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Indústria do Amazonas tem maior retração do País em março, aponta IBGE

Os maiores avanços foram registrados no Pará (3,8%), Mato Grosso (2,5%) e Santa Catarina (2,3%). Bahia (0,5%) e Rio Grande do Sul (0,1%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos.

Com alta de 0,9% na indústria nacional em março, na série com ajuste sazonal, cinco dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) neste indicador apresentaram taxas positivas. AAmazonas (-13,9%) e Paraná (-13,0%) apontaram retrações de dois dígitos, as mais elevadas do mês. Ceará (-7,7%), Pernambuco (-4,8%), Espírito Santo (-4,7%), Minas Gerais (-2,4%), Rio de Janeiro (-2,1%), Região Nordeste (-1,8%), Goiás (-1,4%) e São Paulo (-0,4%) mostraram os demais resultados negativos nesse indicador.

Os maiores avanços foram registrados no Pará (3,8%), Mato Grosso (2,5%) e Santa Catarina (2,3%). Bahia (0,5%) e Rio Grande do Sul (0,1%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos.

industria-do-amazonas-tem-maio

industria-do-amazonas-tem-maioEm relação à média móvel trimestral (0,0%), 7 dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas no trimestre terminado em março, com destaque para Paraná (-3,1%), Goiás (-1,8%), Espírito Santo (-1,7%) e Pará (-1,5%). Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve queda de 2,8% no setor industrial do país, com resultados negativos em 11 dos 18 locais pesquisados. Dentre eles, destacam-se Paraná (-12,6%) e Amazonas (-10,9%) com os maiores recuos.

No acumulado no ano de 2024, a alta de 1,9% da indústria nacional foi acompanhada por resultados positivos em 16 dos 18 locais pesquisados. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o setor industrial avançou 0,7%, com taxas positivas em 11 dos 18 locais pesquisados.

O índice de média móvel trimestral para a indústria mostrou variação nula (0,0%) no trimestre encerrado em março de 2024 frente ao nível do mês anterior, interrompendo, dessa forma, a trajetória predominantemente ascendente iniciada em fevereiro de 2023. Sete dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas nesse mês, com destaque para os recuos mais acentuados registrados por Paraná (-3,1%), Goiás (-1,8%), Espírito Santo (-1,7%) e Pará (-1,5%). Por outro lado, Bahia (1,4%), Amazonas (1,3%), Rio Grande do Sul (1,0%) e Região Nordeste (0,9%) mostraram os principais avanços no mês.

Na comparação com março de 2023, a indústria nacional caiu 2,8% em março de 2024, com taxas negativas em 11 dos 18 locais pesquisados. Vale citar que março de 2024 (20 dias) teve 3 dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (23). Nesse mês, Paraná (-12,6%) e Amazonas (-10,9%) assinalaram recuos de dois dígitos e os mais acentuados.

No Paraná, a queda foi influenciada, principalmente, pelo comportamento negativo observado nos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, querosenes de aviação e gasolina automotiva), veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, autopeças, caminhão-trator para reboques e semirreboques e caminhões), produtos alimentícios (carnes e miudezas de aves congeladas, bombons e chocolates em barras, carnes de suínos congeladas, frescas ou refrigeradas, produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de aves e rações), máquinas e equipamentos (máquinas para colheita, tratores agrícolas, máquinas para perfuração e sondagem – usadas na prospecção de petróleo, carregadoras-transportadoras e máquinas ou aparelhos para agricultura, silvicultura e pecuária) e produtos químicos (fertilizantes minerais ou químicos das fórmulas NPK, fungicidas para uso na agricultura, ureia e desodorantes).

No caso do Amazonas, a explicação do resultado negativo está no comportamento dos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (unidades de memória, telefones celulares e televisores), bebidas (preparações em xarope para a elaboração de bebidas para fins industriais) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva e querosenes de aviação).

Pernambuco (-6,3%), Região Nordeste (-5,7%), Mato Grosso do Sul (-4,3%), Minas Gerais (-3,6%) e Bahia (-3,4%) também recuaram mais do que a média nacional (-2,8%), enquanto Santa Catarina (-2,6%), Rio Grande do Sul (-2,1%), Maranhão (-1,8%) e São Paulo (-1,6%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos.

Por outro lado, Rio Grande do Norte (16,3%) assinalou a expansão mais elevada nesse mês, impulsionada, em grande parte, pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e gasolina automotiva). Goiás (7,0%), Espírito Santo (4,0%), Rio de Janeiro (3,1%), Mato Grosso (2,1%), Pará (2,0%) e Ceará (0,5%) mostraram os demais resultados positivos para o índice mensal em março de 2024.

O acumulado no ano de 2024, frente a igual período de 2023, mostrou expansão de 1,9% do setor industrial, com taxas positivas em 16 dos 18 locais pesquisados. Rio Grande do Norte (24,1%) e Goiás (10,9%) assinalaram avanços de dois dígitos e os mais acentuados no índice acumulado para os três primeiros meses do ano.

No Rio Grande do Norte, a alta foi impulsionada, em grande parte, pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e gasolina automotiva).

Já em Goiás, o resultado se deu por conta de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, maionese, carnes e miudezas de aves congeladas, frescas ou refrigeradas, tortas, bagaços e farelos da extração do óleo de soja e óleo de soja refinado), produtos químicos (desodorantes, fertilizantes minerais ou químicos das fórmulas NPK, sabões ou detergentes líquidos e em barras, preparações capilares e superfosfatos), veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico e biodiesel).

Mato Grosso (6,2%), Ceará (6,0%), Rio de Janeiro (5,9%), Espírito Santo (5,5%), Amazonas (4,4%), Santa Catarina (3,5%), Bahia (3,3%), Rio Grande do Sul (3,0%), Pará (2,3%), Mato Grosso do Sul (2,3%), Minas Gerais (2,2%) e São Paulo (2,1%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (1,9%), enquanto Maranhão (0,5%) e Região Nordeste (0,4%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice acumulado no ano.

Por outro lado, Paraná (-1,9%) mostrou o recuo mais intenso no índice acumulado para o período janeiro-março de 2024, pressionado, principalmente, pelas atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis e autopeças), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e querosenes de aviação) e máquinas e equipamentos (máquinas para perfuração e sondagem – usadas na prospecção de petróleo, máquinas para colheita, tratores agrícolas, carregadoras-transportadoras e máquinas ou aparelhos para agricultura, silvicultura e pecuária). Pernambuco, com variação negativa de 0,1%, assinalou a outra taxa negativa no índice.

O acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 0,7% em março de 2024, permaneceu mostrando crescimento, mas reduziu a intensidade frente ao resultado de fevereiro (1,0%). Onze dos 18 locais pesquisados registraram taxas positivas em março de 2024, mas onze apontaram menor dinamismo frente aos índices de fevereiro. Amazonas (de 2,9% para -0,2%), Paraná (de 3,1% para 2,1%), Minas Gerais (de 3,1% para 2,2%), Mato Grosso do Sul (de -0,1% para -0,9%) e Maranhão (de -4,1% para -4,8%) assinalaram as principais perdas entre fevereiro e março de 2024, enquanto Rio Grande do Norte (de 19,3% para 20,6%) e Goiás (de 7,6% para 8,5%) mostraram os principais ganhos entre os dois períodos.

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