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Wilson Lima diz que não precisa e governo federal descarta intervenção na saúde, informa jornal

Uma possível intervenção na saúde do estado foi descartada após conversa do ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, com Wilson Lima, informo a Folha de São Paulo.

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC) informou ao governo federal que não é necessária uma intervenção na saúde do Amazonas e o pedido da Assembleia Legislativa do Estado (ALE) foi descartado, segundo informou o jornal Folha de São Paulo. O jornal informou que o governo federal recebeu, quarta-feira (22) um pedido da ALE por uma intervenção na saúde do estado, mas a possibilidade foi descartada após conversa com o governador.

A notícia diz que o requerimento de intervenção federal no estado, um dos mais afetados pelo novo coronavírus, foi aprovado pela Assembleia Legislativa em sessão virtual na segunda-feira (20). E que, nesta quarta (22), o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), entregou o pedido ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No entanto, uma possível intervenção na saúde do estado foi descartada após conversa do ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, com Wilson Lima.

Segundo a Folha, ambos falaram de ações do Planalto para auxiliar o estado, mas o governador, que seria o responsável por solicitar uma intervenção, disse que ela não é necessária.

O governo federal entregou recentemente um lote de 15 respiradores ao estado e determinou, segundo o ministro Braga Netto (Casa Civil), a convocação de 83 profissionais de saúde para atuarem em Manaus. O Amazonas tem 2.479 casos confirmados da Covid-19 e 207 mortes, de acordo com dados divulgados nesta quarta pelo Ministério da Saúde.

Diante do colapso no sistema de saúde do estado do Amazonas e de uma explosão no número de enterros, o maior cemitério de Manaus teve que abrir valas comuns para dar conta do sepultamento das vítimas do novo coronavírus.

Na terça-feira (21) o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB​), disse que a capital do Amazonas já não vive uma emergência, mas um estado de calamidade.

Na tentativa de costurar uma articulação política diretamente com os dirigentes e líderes partidários, o presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta quarta Braga e o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi (SP). Os dois saíram da reunião defendendo um “pacto de união nacional” entre Executivo, Legislativo e Judiciário para enfrentar a crise do coronavírus.

“O Amazonas, em especial Manaus, tem vivido momentos dramáticos. O presidente ficou de orientar seus ministros a conversar com o governo do Amazonas para medidas emergenciais mais concretas. Não temos condição de sair do isolamento”, disse Braga.

Como propostas, Baleia e Braga pediram que Bolsonaro sancione projeto que destina R$ 2 bilhões para as Santas Casas e instituições filantrópicas. Eles também sugeriram ao presidente que, assim como existe a Força Nacional de Segurança Pública, seja criada a Força Nacional de Saúde, formada por especialistas da área que seriam enviados aos municípios em caso de emergência.

Amazonas registrou piores taxas nacionais de incidência e de mortalidade por Covid-19, informa BBC

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