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Economia

Nove em dez brasileiros já cogitaram tomar crédito ao menos uma vez, diz pesquisa

A pesquisa ainda aponta que o valor médio dos empréstimos por meio do cartão de crédito, por exemplo, costuma ser mais baixo

Nove em cada dez brasileiros já consideraram tomar alguma categoria de crédito ao menos uma vez na vida, segundo pesquisa da Creditas sobre a relação das pessoas com o crédito. Entre as opções cogitadas, o cartão de crédito (52%) assume a liderança. Essa modalidade, que hoje pode ser acessada em versão digital, via celular, pode virar uma armadilha, no entanto:

“Como a aquisição dos bens na maioria das vezes é de forma parcelada, as pessoas gravam somente o custo da prestação, sem fixar na mente o total (a pagar). Nas próximas compras, esquecem que há parcelas a serem honradas e fazem novas, o que leva em poucos meses ao grande endividamento”, explica Ana Rosa Vilches, diretor de Projetos da Abefin.

A pesquisa ainda aponta que o valor médio dos empréstimos por meio do cartão de crédito, por exemplo, costuma ser mais baixo: 56% contratam até R$ 5 mil e, em relação ao pagamento, preferem realizá-lo em, no máximo, 12 parcelas (58%).

As principais motivações para a busca dessa modalidade são: pagar uma dívida já existente (26%), as contas de casa (25%) e as despesas inesperadas (25%).

Em relação ao empréstimo pessoal, em geral, o valor solicitado é semelhante ao do cartão de crédito (R$ 5 mil), porém, quando se trata da classe AB, esse tíquete aumenta para uma média entre R$ 20 mil e R$ 75 mil. E, para liquidar o empréstimo, os brasileiros costumam optar por até 36 parcelas, utilizando o montante principalmente para pagar alguma dívida já existente (40%), bancar uma despesa inesperada (30%) e quitar contas de casa (29%).

— O empréstimo pessoal tem juros mais baixo. O cartão de crédito é a modalidade de crédito com as maiores taxas de juros: podem chegar a 300% ao ano. Por isso, quando o cartão de crédito atrasa, deve ser prioridade pagá-lo, até negociando um financiamento se for necessário. Isso deve ficar à frente de outras dívidas que podem ser até maiores, mas têm juros mais baixos — alerta Rubens Moura, professor de economia da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio.

As informações são do Extra.

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