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Brasil

PF prende bolsonarista que diz que empresário vai ‘pagar pela cabeça’ de Alexandre de Moraes

O pedido de prisão foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, que está à frente do caso no Supremo.

Márcio Giovani Nique, conhecido nas redes como “professor Marcinho” (Foto: Reprodução)

A Polícia Federal (PF) cumpriu mais um mandato de prisão no inquérito que investiga a realização de atos antidemocráticos no dia 7 de setembro. O alvo foi o bolsonarista Márcio Giovani Nique, conhecido nas redes como “professor Marcinho”. A prisão é preventiva, ou seja, sem data para terminar, e foi cumprida em Santa Catarina.

Em uma live feita em uma rede social há poucos dias, Márcio Nique afirmou que “um empresário grande está oferecendo uma grana federal que vai sair pela cabeça [do ministro do STF] Alexandre de Moraes, vivo ou morto”. Ele também afirmou que existe um agrupamento no Brasil e em outros países que irá caçar “ministro [do STF] onde quer que eles estejam”.

O pedido de prisão foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, que está à frente do caso no Supremo.

Na última sexta-feira, a PF prendeu o blogueiro bolsonarista Wellington Macedo. A ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República. Macedo foi preso em um hotel de Brasília.

Ainda há um mandado de prisão contra o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes.

Macedo é investigado no Supremo em um inquérito que investiga a organização e o financiamento de atos contra as instituições e a democracia.

Nesse mesmo inquérito, Moraes autorizou, na semana passada, uma operação com buscas e apreensões em endereços ligados ao cantor Sérgio Reis e ao deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ).

As informações são de O Globo