Conecte-se conosco

Amazonas

Imprensa nacional e internacional repercute operação da PF que mira governo do Amazonas

Veículos como The New York Times, Washington Post, CNN e O Estado de S. Paulo dedicaram espaço para a ação que apura irregularidades no uso de verbas federais destinadas ao enfrentamento da pandemia

A operação da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) que tem como alvo irregularidades praticadas pelo governo do Amazonas durante a pandemia de Covid-19, nesta terça-feira (30), repercutiu nos principais veículos de imprensa nacionais e internacionais. São cumpridos nesta manhã, mandados de busca e apreensão e de prisão temporária, incluindo da titular da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), Simone Papaiz.

O assunto virou manchete do Portal G1, que destacou que a PF pediu a prisão do governador Wilson Lima, após investigações apontarem a participação dele em atos ilícitos, apurados a partir da compra de ventiladores mecânicos inadequados e superfaturados, segundo nota da corporação. A publicação teve acesso à decisão do ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que negou o pedido de prisão, “ao menos neste momento”.

A CNN Brasil destacou a operação no site e da TV do grupo, com entradas ao vivo de repórteres sobre o assunto. O portal da emissora noticiou a prisão de Simone Papaiz –  ainda não confirmada pela Polícia Federal – e lembrou que a secretária disse, em entrevista neste mês, que “não havia possibilidade de ninguém ser processado nem sequer preso” porque a aquisição dos equipamentos foi legal.

O The New York Times e o Washington Post também dedicaram espaço para os mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva contra pessoas ligadas ao governador  Wilson Lima, em matéria na qual foi relembrado o cenário caótico vivido pela população do Amazonas durante a pandemia do novo coronavírus.

A Folha de S. Paulo destacou que o governo do Amazonas é o terceiro alvo de operações por suspeita de corrupção no uso de verbas destinadas ao enfrentamento da pandemia, depois de Rio de Janeiro e Pará, enquanto O Estado de S. Paulo explicou que a ação apura a existência de uma ‘organização criminosa’.