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Amazonas

Experimento que bombeia CO2 na Amazônia completa montagem de 32 torres, no Amazonas

Projeto Amazon Face, que vai analisar reação da floresta à concentração do gás, concluiu construção da primeira série de estruturas.

Os dois primeiros círculos de torres do experimento Amazon Face, a 80 km de Manaus. (Foto: Alexandre Quesada)

Cientistas do experimento Amazon face, que vai analisar a reação da floresta ao aumento da concentração de gás carbônico (CO2), divulgaram essa semana imagens de dois círculos de torres construídos em uma área isolada de mata, onde o projeto será realizado, a 80 km de Manaus (AM).

As estruturas, cada uma dela composta de 16 torres de 32 metros, estão conectadas a um tanque e servirão para bombear CO2 dentro de uma área onde o desenvolvimento das árvores será acompanhado. Cada círculo do experimento possui 30 metros de diâmetro.

Segundo o cientista Carlos Alberto Quesada, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e um dos líderes do projeto, ainda serão construídos mais quatro círculos de torres, totalizando seis. A ideia é que o bombeamento de CO2 seja feito em apenas três deles; os outros três serão monitorados para efeito de comparação.

Os pesquisadores relatam que o projeto está sendo desafiador do ponto de vista de engenharia. A montagem das estruturas envolvem o uso de um guindaste fixo com 50 metros de altura e 27 toneladas. A verba do projeto, orçado até aqui em R$ 77 milhões, deve ser aportada pelos governos britânico e brasileiro.

“A construção dos dois primeiros anéis nos ensinou a adaptar o projeto de engenharia à nossa floresta para, com o mínimo de distúrbio, inserir as torres cuidadosamente entre as árvores”, afirmou em comunicado.

O objetivo do Amazon Face, que fica numa reserva de pesquisa do Inpa a 80 km de Manaus (AM), é entender se o aumento da concentração de carbono no ar (oriunda da queima global de combustíveis fósseis e do desmatamento) terá o efeito benéfico de facilitar o crescimento das plantas.

Esse fenômeno, conhecido como “fertilização de carbono”, já é conhecido em florestas de clima temperado, e pode ajudar a atenuar o aumento da concentração do gás causador da crise do clima. Não se sabe, porém, se as florestas tropicais terão a mesma capacidade de absorção de CO2. Os cientistas esperam que o Amazon Face possa dar essa resposta, que é importante para prever a saúde da Amazônia com o avanço do aquecimento global, e qual será sua influência no clima.

O projeto deve começar a funcionar até o fim do ano e deve durar cerca de uma década, afirmam os cientistas. Um tanque de 50 toneladas de CO2 será usado para abastecer as torres, que vão aumentar a concentração do gás dentro dos círculos em 50%. Uma vez concluído, deve ser o maior experimento de manipulação da floresta já realizado na Amazônia.

Os pesquisadores relatam que o projeto está sendo desafiador do ponto de vista de engenharia. A montagem das estruturas envolvem o uso de um guindaste fixo com 50 metros de altura e 27 toneladas. A verba do projeto, orçado até aqui em R$ 77 milhões, deve ser aportada pelos governos britânico e brasileiro.

“A construção dos dois primeiros anéis nos ensinou a adaptar o projeto de engenharia à nossa floresta para, com o mínimo de distúrbio, inserir as torres cuidadosamente entre as árvores”, afirmou em comunicado.

O objetivo do Amazon Face, que fica numa reserva de pesquisa do Inpa a 80 km de Manaus (AM), é entender se o aumento da concentração de carbono no ar (oriunda da queima global de combustíveis fósseis e do desmatamento) terá o efeito benéfico de facilitar o crescimento das plantas.

Esse fenômeno, conhecido como “fertilização de carbono”, já é conhecido em florestas de clima temperado, e pode ajudar a atenuar o aumento da concentração do gás causador da crise do clima. Não se sabe, porém, se as florestas tropicais terão a mesma capacidade de absorção de CO2. Os cientistas esperam que o Amazon Face possa dar essa resposta, que é importante para prever a saúde da Amazônia com o avanço do aquecimento global, e qual será sua influência no clima.

O projeto deve começar a funcionar até o fim do ano e deve durar cerca de uma década, afirmam os cientistas. Um tanque de 50 toneladas de CO2 será usado para abastecer as torres, que vão aumentar a concentração do gás dentro dos círculos em 50%. Uma vez concluído, deve ser o maior experimento de manipulação da floresta já realizado na Amazônia.

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