Conecte-se conosco

Amazonas

Amazonas teve maior recuo na produção industrial em julho, aponta pesquisa do IBGE divulgada nesta quarta-feira (13/09)

As quedas mais intensas foram no Amazonas (-8,8%), Bahia (-6,0%) e Pará (-4,4%),

Em julho de 2023, a produção industrial recuou 0,6% frente a junho, na série com ajuste sazonal, com taxas negativas em quatorze dos 15 locais pesquisados. As quedas mais intensas foram no Amazonas (-8,8%), Bahia (-6,0%) e Pará (-4,4%), embora as taxas negativas de Espírito Santo (-2,1%), Região Nordeste (-2,0%), Santa Catarina (-1,5%), Paraná (-1,4%), Mato Grosso (-1,3%), Minas Gerais (-0,9%) e Rio de Janeiro (-0,8%) também tenham sido mais intensas que a média nacional (-0,6%). A única alta foi no Ceará (1,2%).


É o que aponta a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quarta-feira (13/09).

Frente a julho de 2022, a redução de 1,1% em julho de 2023 foi acompanhada por onze dos 18 locais pesquisados. Amazonas (-11,1%) e Mato Grosso do Sul (-11,1%) assinalaram os recuos mais intensos enquanto Rio Grande do Norte (50,7%) e Espírito Santo (31,7%) assinalaram avanços mais acentuados neste indicador.

Quatorze dos 15 locais pesquisados apresentaram taxas negativas em julho, na série com ajuste sazonal, acompanhando o recuo da indústria nacional (-0,6%). Nesse mês, Amazonas (-8,8%), Bahia (-6,0%) e Pará (-4,4%) assinalaram os recuos mais acentuados, com o primeiro local intensificando a queda de 5,1% observada em junho último; o segundo eliminando o avanço de 0,7% registrado no mês anterior; e o terceiro acumulando perda de 5,7% em dois meses consecutivos de redução na produção.

Espírito Santo (-2,1%), Região Nordeste (-2,0%), Santa Catarina (-1,5%), Paraná (-1,4%), Mato Grosso (-1,3%), Minas Gerais (-0,9%) e Rio de Janeiro (-0,8%) mostraram recuos mais intensos do que a média nacional (-0,6%), enquanto São Paulo (-0,5%), Goiás (-0,4%), Pernambuco (-0,3%) e Rio Grande do Sul (-0,1%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em julho de 2023. Por outro lado, Ceará (1,2%) apontou o único avanço na produção nesse mês, eliminando, dessa forma, parte da queda de 6,0% verificada em junho.

O índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou variação negativa de 0,1% no trimestre encerrado em julho de 2023 frente ao nível do mês anterior, após também registrar -0,1%, quando interrompeu a sequência de resultados positivos assinalados em maio (0,3%), abril (0,1%) e março (0,2%). Dez dos quinze locais pesquisados apontaram taxas negativas nesse mês, com destaque para os recuos mais acentuados registrados por Bahia (-2,6%), Região Nordeste (-1,5%), Pará (-1,3%), Ceará (-1,2%) e Amazonas (-0,9%). Por outro lado, Mato Grosso (1,7%), Pernambuco (1,5%), Espírito Santo (1,4%) e Goiás (0,8%) mostraram os principais avanços em julho de 2023.

Na comparação com julho de 2022, o setor industrial recuou 1,1% em julho de 2023, com onze dos dezoito locais pesquisados apontando resultados negativos. Vale citar que julho de 2023 (21 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior (21).

Amazonas (-11,1%) e Mato Grosso do Sul (-11,1%) assinalaram recuos de dois dígitos e os mais intensos, pressionados pelo comportamento negativo observado nos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos e bebidas, no primeiro local; e de celulose, papel e produtos de papel e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, no segundo. Maranhão (-6,8%), Ceará (-5,5%), Rio Grande do Sul (-4,9%), Paraná (-3,2%), Santa Catarina (-3,1%), São Paulo (-3,0%), Bahia (-3,0%), Pará (-2,9%) e Região Nordeste (-2,5%) completaram o conjunto de locais com queda na produção no índice mensal.

Por outro lado, Rio Grande do Norte (50,7%) e Espírito Santo (31,7%) assinalaram avanços de dois dígitos e os mais acentuados nesse mês, impulsionados, em grande parte, pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, óleos combustíveis e querosenes de aviação), no primeiro local; e de indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo, minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e gás natural), no segundo. Pernambuco (8,9%), Mato Grosso (5,4%), Goiás (5,0%), Rio de Janeiro (3,9%) e Minas Gerais (0,8%) mostraram os demais resultados positivos nesse mês.

No acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, a redução na produção nacional (-0,4%) alcançou nove dos dezoito locais pesquisados, com destaque para Ceará (-6,0%) e Rio Grande do Sul (-5,9%). Região Nordeste (-4,2%), Maranhão (-4,0%), Santa Catarina (-3,6%), Bahia (-3,5%), São Paulo (-2,1%), Paraná (-1,2%) e Mato Grosso do Sul (-1,2%) completaram o conjunto de locais com queda na produção no índice acumulado no ano.

Por outro lado, Rio Grande do Norte (9,8%), Amazonas (6,5%) e Minas Gerais (5,0%) assinalaram os avanços mais acentuados enquanto Rio de Janeiro (4,3%), Espírito Santo (4,2%), Pará (4,0%), Mato Grosso (1,9%), Goiás (1,1%) e Pernambuco (0,3%) mostraram os demais resultados positivos nesse mês.

O acumulado nos últimos 12 meses mostrou variação nula (0,0%) em julho de 2023, repetindo, desse modo, os resultados verificados nos meses de junho e maio. Nove dos quinze locais pesquisados registraram taxas negativas em julho e oito apontaram menor dinamismo frente aos índices do mês anterior. Amazonas (de 8,3% para 5,7%), Mato Grosso (de 7,8% para 5,9%), Pará (de -1,8% para -2,5%), Rio Grande do Sul (de -2,5% para -3,1%) e São Paulo (de 0,5% para 0,1%) assinalaram as maiores perdas entre junho e julho de 2023, enquanto Espírito Santo (de -8,3% para –4,2%), Goiás (de -0,6% para 0,6%) e Pernambuco (de -5,3% para -5,0%) mostraram os principais ganhos entre os dois períodos.

Pós-pandemia

De acordo com o IBGE, a produção industrial operava em julho de 2023 em nível superior ao de fevereiro de 2020, no pré-pandemia de covid-19, em apenas três dos 15 locais pesquisados.

Os parques industriais que superaram o pré-covid foram Mato Grosso (22,1% acima do pré-pandemia), Minas Gerais (6,3% acima) e Rio de Janeiro (4,8% acima). Pernambuco operava no mesmo patamar de fevereiro de 2020 (0,0%).

Em São Paulo, maior parque industrial do país, a produção estava 3,3% abaixo do pré-pandemia. Na média nacional, a indústria brasileira operava em patamar 2,3% abaixo do pré-crise sanitária.

Além São Paulo, os demais dez locais com nível de produção aquém do pré-covid foram Goiás (-0,2%), Santa Catarina (-0,4%), Rio Grande do Sul (-1,9%), Amazonas (-3,4%), Paraná (-5,6%), Espírito Santo (-8,5%), Pará (-17,5%), Ceará (-19,0%), Nordeste (-19,4%) e Bahia (-25,5%).

Clique para comentar

Faça um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

12 + 16 =