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BNDES e BID lançarão coalizão com bancos de países da Amazônia, na Cúpula da Amazônia, em Belém (PA)

De acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a ideia é que a coalizão promova soluções financeiras para atividades produtivas e projetos sustentáveis no âmbito social, ambiental e econômico.

Especialistas defendem que é necessário ouvir os povos originários da floresta. (Foto:Reprodução/WWF)

O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante, e o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, lançarão na próxima semana a Coalizão Verde para a Amazônia. O lançamento do projeto ocorrerá durante a Cúpula da Amazônia, que acontecerá em Belém (PA), nos dias 8 e 9 de agosto.

A informação é da coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. De acordo com a coluna, a ideia é que a coalizão promova soluções financeiras para criar e fortalecer atividades produtivas locais, além de impulsionar projetos sustentáveis no âmbito social, ambiental e econômico.

Ao menos dez bancos de desenvolvimento dos países da Bacia Amazônica devem aderir à iniciativa.

A Cúpula da Amazônia será sede da IV Reunião de Presidentes dos Estados Parte no Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), com os chefes de estado da Bolívia, Luis Arce; da Colômbia, Gustavo Petro; do Equador, Guillermo Lasso; da Guiana, Irfaan Ali; do Peru, Dina Boluarte; do Suriname, Chan Santokhi; e da Venezuela, Nicolás Maduro.

O evento reunirá os presidentes dos oito países da região. Segundo o presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva (PT), o objetivo é construir uma posição conjunta que será levada à conferência do clima das Nações Unidas, a COP28, nos Emirados Árabes, entre 30 de novembro e 12 de dezembro.

A Cúpula vai discutir uma posição conjunta entre os oito países amazônicos sobre desenvolvimento econômico da região associado à preservação ambiental, que será levada à Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP28, nos Emirados Árabes, entre 30 de novembro e 12 de dezembro deste ano.

Ou seja será debatida a adoção de uma política comum, visando o desenvolvimento sustentável da região e definindo compromissos de cooperação por meio da retomada do diálogo e do fortalecimento de relações entre entidades governamentais e civis.

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