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Brasil

Severiano Mário Porto, o “arquiteto da Amazônia”, morre aos 90 anos de Covid-19

Eleito homem do ano, em 1987, pela revista francesa L’Architecture d’Aujourd’hui, Mário Porto, que é natural de Uberlândia (MG), foi responsável por grandes obras em Manaus, como o campus da Ufam e o extinto Estádio Vivaldo Lima.

Morreu na manhã desta quinta-feira (10), o arquiteto Severiano Mário Porto, aos 90 anos, em Niterói, no Rio de Janeiro, vítima de Covid-19, segundo informou o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, o CAU. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Nascido em Uberlândia, em Minas Gerais, ele ficou conhecido como o “arquiteto da Amazônia” ou “arquiteto da floresta”. “Ele foi responsável por conceber um modelo único de arquitetura amazônica e sustentável, que une técnicas desenvolvidas por ribeirinhos e caboclos com as mais modernas e inovadoras criações na arquitetura”, de acordo com nota do CAU do Amazonas.

Porto estudou na Universidade do Brasil, que se tornaria a Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde recebeu o título de professor honoris causa, em 2003. Em nota, a instituição afirma que o arquiteto “soube aproveitar de forma criativa os materiais e os costumes do lugar, desenvolvendo trabalho singular na Amazônia”.

Severiano Porto foi eleito homem do ano, em 1987, pela revista francesa L’Architecture d’Aujourd’hui. Entre seus projetos, estão o Estádio Vivaldo Lima, o Vivaldão, em Manaus, que foi demolido para dar lugar à Arena da Amazônia para a Copa do Mundo de 2014, o campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e o Fórum Henoch Reis, o Tribunal Regional Eleitoral, o TRE-AM.

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