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Amazonas

Desrespeito à Lei Seca aumentou no Amazonas no primeiro ano da pandemia, informa Detran  

No ano passado foram realizadas 243 operações de trânsito nas ruas de Manaus e 1.829 motoristas foram flagrados no teste do bafômetro e outros 465 se recusaram a fazê-lo.

O Departamento de Trânsito do Amazonas (Detran-AM) informou que as fiscalizações do seu Núcleo Especializado em Operações de Trânsito (Neot) flagraram 2.294 motoristas desrespeitando a Lei Seca em 2020. Mesmo com todas as restrições de circulação por conta da pandemia da Covid-19, esse número foi 15% maior que o registrado em 2019.
 
Segundo o Detran-AM, no ano passado foram realizadas 243 operações de trânsito nas ruas de Manaus e 1.829 motoristas foram flagrados no teste do bafômetro e outros 465 se recusaram a fazê-lo. O mês com o maior número de flagrantes de motoristas dirigindo após ingerir bebidas alcoólicas em 2020 foi fevereiro. Foram 387 testes positivos para alcoolemia, a maioria nas festas de Carnaval. Comparando com fevereiro do ano anterior, o crescimento dos flagrantes chegou a 350%.
Motoristas flagrados no teste de bafômetro são enquadrados na Lei Seca, sendo punido com aplicação de multa de R$ 2.934,70, retenção da CNH e início de processo de suspensão do direito de dirigir.
 Quando o índice de álcool por litro de ar alveolar ultrapassa os 0,33mg, além das punições já citadas, o condutor é preso em flagrante por crime de trânsito previsto no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), embriaguez ao volante.
Nos casos em que o motorista se recusar a realizar o teste do bafômetro, são aplicadas a ele as mesmas penalidades administrativas de um motorista flagrado no exame do etilômetro.
Em janeiro deste ano, 120 pessoas foram flagradas dirigindo sob o efeito de álcool e 51 por recusar fazer o teste do bafômetro. Já em fevereiro, foram 67 flagrantes pela combinação de álcool e direção e 18 recusas durante as operações.

O Detran-AM informou, ainda, que nos primeiros meses de 2021, aliás, as operações focaram muito mais no cumprimento das restrições de circulação pela cidade, do que na fiscalização de trânsito propriamente dita.

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