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Amazonas

INPE: desmatamento na Amazônia bate recorde no primeiro trimestre de 2022; alta é de 54%

Nos três meses, 941,3 km² foram desmatados na Amazônia Legal. A área equivale a quase três vezes o estado do Goiás.

Dados mostram que 2022 começou com recordes de perda de floresta. (Foto:Christian Braga_Greenpeace)

No primeiro trimestre deste ano, 941,3 km² do território da Amazônia Legal foram desmatados, o que representou uma alta de 54%, se comparado com janeiro, fevereiro e março de 2021. Os dados são do Deter, sistema de alertas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e foram divulgados nesta sexta-feira (8/4),

Segundo o levantamento, a Amazônia registrou 312,23 km² de desmatamento apenas em março, índice 15% menor do que o mesmo período, em 2021. Mesmo com a tímida redução, o primeiro trimestre de 2022 foi o pior registrado na série histórica do Inpe. A área equivale a quase três vezes o estado do Goiás.

No começo de março, o órgão divulgou os alertas de desmatamento de fevereiro, que chegavam a 199 km². Tratou-se do maior indicador para o mês desde 2016, início da série histórica do Deter-B. Houve um aumento de 61% em comparação com fevereiro do ano passado.

Os números repercutiram justamente pela região não ser tão visada por criminosos ambientais nos primeiros meses do ano, Geralmente, o período entre dezembro e março costuma registrar baixos índices devido ao tempo chuvoso na região.

Estudo do Ipham, divulgado em 2022. alerta que a tendência é que o desmatamento cresça ainda mais na Amazônia caso sejam aprovados projetos de lei que estão em discussão no Congresso. Segundo o instituto, esses textos preveem a regularização de áreas desmatadas e atividade de exploração mineral em terras indígenas Ernesto Carriço/NurPhoto via Getty Images

Fotografia colorida de floresta
A destruição de florestas na Amazônia alcançou um novo e alarmante patamar durante o governo Bolsonaro. O desmatamento no bioma aumentou 56,6% entre agosto de 2018 e julho de 2021, em comparação ao mesmo período de 2016 a 2018.

A informação é do site Metrópoles.


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