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Amazonas

IBGE: em seis meses, novos governos não melhoram emprego e renda no Amazonas

No segundo trimestre de 2019, o desemprego no Estado ficou acima da média nacional, de 12%. O rendimento médio do trabalho no Amazonas caiu 5,7%, no mesmo período.

Após seis meses, a administração do governador Wilson Lima e a política econômica do presidente Jair Bolsonaro ainda não conseguiram reverter o desemprego nem a queda na renda do trabalho, no Amazonas.

O desemprego ficou em 13,9%, no segundo trimestre deste ano, contra 14,2% do mesmo período do ano passado. A diferença é de 0,3%, o que mostra uma estabilidade, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O desemprego no Estado está acima da média nacional, de 12%. O rendimento médio do trabalho caiu 5,7% no Amazonas, no mesmo período.

Os números do IBGE mostram que o percentual de empregado com carteira assinada no setor privado do Estado ficou em 35,8%, uma queda de 4,2%, em comparação ao segundo trimestre do ano passado. Houve aumento de 22,1% no número dos que não têm carteira assinada.

O percentual de pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupada na semana de referência trabalhando por conta própria, no Amazonas, chegou a 34,3%, um crescimento de 13,4$, em comparação ao mesmo período de 2018.

O desemprego caiu em 10 das 27 unidades da federação no 2º trimestre, na comparação com o trimestre anterior, permanecendo estável nas demais, segundo os dados do IBGE.

A taxa de desemprego média no país recuou para 12% no 2º trimestre, ante 12,7% no 1º trimestre, mas ainda atinge 12,8 milhões de brasileiros.

Segundo o IBGE, as maiores taxas de desemprego foram observadas na Bahia (17,3%), Amapá (16,9%) e Pernambuco (16,0%) e a menores, em Santa Catarina (6,0%), Rondônia (6,7%) e Rio Grande do Sul (8,2%).

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria era de 25,9%. As unidades da federação com os maiores percentuais foram Pará (35,6%), Amapá (35,1%) e Amazonas (34,3%) e os menores estavam no Distrito Federal (19,6%), Mato Grosso do Sul (20,9%) e São Paulo (21,7%).

No 2º trimestre de 2019, o nível da ocupação dos homens, no Brasil, foi estimado em 64,3% e o das mulheres, em 45,9%. O comportamento diferenciado deste indicador entre homens e mulheres foi verificado nas cinco Grandes Regiões, com destaque para a Norte, onde a diferença entre homens e mulheres foi a maior (23,8 pontos percentuais), e Sudeste, com a menor diferença (17,5 pontos percentuais.

Veja os números do Amazonas:


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