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Geração de emprego no Amazonas tem pior outubro da série, desde 2020, mostra Caged
Amazonas abriu 1.198 vagas formais de trabalho em outubro, queda 53,9% em relação ao mesmo mês do ano passado
Amazonas abriu 1.198 vagas formais de trabalho em outubro, queda 53,9% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o saldo foi de 2.599, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged ), divulgados nesta quinta-feira (27/11) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo de vagas em outubro, no Estado, foi o menor para o mês, desde 2020.

Números do Caged no Amazonas/Outubro de 2025
No Amazonas, o Caged registrou, em outubro, 25.172 admissões e 23.974 desligamentos. O estoque de vagas formais no Estado foi de 574.160. Os setores que mais geraram vagas formais foram o de serviços e o do comércio, seguido pela indústria. O setor da construção civil foi o único que registrou redução no número de vagas: 421.
O Estado seguiu a tendência nacional. A geração de emprego no Brasil em outubro foi a pior da série para o mês, mostra o Caged. O País abriu 85,1 mil vagas formais de trabalho em outubro, queda 35% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram criados cerca de 131,6 mil empregos com carteira assinada.
O número é fruto de 2,27 milhões de contratações e 2,18 milhões de demissões. Esse é o pior resultado para um mês de outubro registrado desde o início do novo Caged, em 2020, quando novas formas de coleta e integração de dados foram incorporadas.
No acumulado do ano foram criados 1,8 milhão de empregos.
O salário médio de admissão foi de R$ 2.304,31. Dos postos de trabalho criados, 67,7% são considerados típicos e 32,3% não típicos. Apenas dois dos cinco principais grupos de trabalho registraram saldo positivo em outubro. A fila foi puxada por serviços, com 82 mil postos criados, seguido por comércio (25,6 mil).
Construção (-2,9 mil), agropecuária (-9,9 mil) e indústria (-10 mil), registraram saldos negativos. Em outubro, 21 das 27 unidades da federação registraram um saldo positivo, com destaque para São Paulo (18,4 mil), Distrito Federal (15,4 mil) e Pernambuco (10,6 mil).
Minas Gerais, com 4,8 mil demissões, e Goiás, com 2,3 mil desligamentos, foram os estados com menor saldo.
As demissões no agro aconteceram, principalmente, nos setores do cultivo de alho, cana-de-açúcar, e laranja. Na indústria, as demissões aconteceram, principalmente, no setor de fabricação de açúcar bruto.
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