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Órgão que foi dirigido por filho de ex-secretário Carlos Mansur está no centro das investigações da operação Comboio

São investigadas as condutas de organização criminosa, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e peculato.

O Núcleo Especializado em Operações de Trânsito do Amazonas (Neot) que foi dirigido pelo filho do ex-secretário de Segurança Pública do Estado, general Carlos Alberto Mansur, Victor Mansur, está no centro das investigações da operação ‘Comboio’, que apura crimes praticados por organização criminosa composta por servidores públicos.

De acordo com informações no site da Polícia Federal (PF) os crimes teriam ocorrido no âmbito do Neot e a operação ‘Comboio’ foi deflagrada com investigações que tiveram início no Ministério Público do Estado do Amazonas, “após informações de que um grupo de pessoas ligado à pasta teria se estruturado de forma ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem mediante a prática de infrações penais”.

A PF informou que foram expedidos 17 mandados de busca e apreensão, pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, em Manaus e Apuí, no Amazonas, e em São Caetano do Sul (SP). São investigadas as condutas de organização criminosa, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e peculato.

O nome da operação “Comboio” faz alusão a maneira como o grupo investigado atuava. Via de regra, segundo a PF, partiam em direção aos locais onde seria praticado o ilícito utilizando veículos oficiais, transitando de maneira organizada, sob a guarda de uma escolta.

Victor Mansur teve cargo de chefe no Neot depois que o pai assumiu a SSP-AM. Em abril de 2023, uma peração da Polícia Civil do Estado prendeu policiais civis e militares que estariam ligados a supostos crimes de lavagem de dinheiro por meio de esquemas envolvendo mineração ilegal de ouro e pedras preciosas. Entre eles, cinco policiais militares que faziam parte do quadro de servidores do Neot.

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