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Manaus

Associação de Jornalistas e Escritoras no Amazonas promove evento com homenagem Violeta Branca

Filha do poeta Thiago de Mello participa do evento, nesta quinta-feira.

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A poetisa Violeta Branca Menescal de Vasconcellos, primeira mulher a ingressar na Academia Amazonense de Letras (AAL), em 1937, e uma das primeiras poetizas do modernismo, foi escolhida como patrona da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, Coordenadoria Amazonas (AJEB – AM), que terá a abertura dos trabalhos de 2024, com a posse da nova diretoria (biênio 2024/2026), sob a presidência da escritora Sílvia Grijó, nesta quinta-feira (02/05), às 15h, no Hotel Holiday Inn, em Manaus.

Durante muitos anos, a poetista representou a AAL na Federação das Academias de Letras do Brasil, no Rio de Janeiro, onde residia. Violeta é pioneira no Amazonas, quando se trata da produção da poesia feminina na década de 30. “Fiz questão de abrir os trabalhos literários da AJEB Amazonas, com este sarau em homenagem à Violeta Branca. Além de patrona da nossa associação, Violeta tem uma importância grandiosa para a literatura amazonense. A obra dela nasceu numa época em que as produções literárias eram dominadas por homens. Violeta se tornou um marco na cultura literária regional, dando voz a tantas mulheres, para que hoje pudéssemos estar aqui, falando inclusive do legado deixado por essa grande poetisa”, relata Sílvia Grijó.

Violeta Branca nasceu em Manaus, no dia 15 de setembro de 1915. Publicou o primeiro livro de poesia aos 19 anos, com o título Ritmos de Inquieta Alegria (1935). A obra foi considerada por críticos com traços modernistas (o livro foi relançado em 1998 com a coleção Resgate, pela Editora Valer). Em 1937, Violeta Branca se mudou para o Rio de Janeiro, onde faleceu, em outubro de 2000”.

Thiago de Mello

Durante o evento, o poeta amazonense Thiago de Mello, um dos mais influentes e reconhecidos internacionalmente, morto em janeiro de 2022, será homenageado. A filha dele, Isabella Thiago de Mello, vai falar sobre os projetos culturais do pai, como o lançamento de livros, documentários e o tombamento das casas em que ele viveu, em Barreirinha, no Amazonas.

A AJEB é uma associação sem fins lucrativos, apolítica e com o enfoque na fomentação literária. Promover eventos para compartilhar conhecimento, experiências e discussões sobre diversos assuntos com palestras, oficinas e lançamento de coletâneas.

Em âmbito nacional, a Ajeb foi criada em 8 de abril de 1970, visando ampliar a participação da mulher no espaço editorial e literário, difundindo o pensamento feminino na sociedade. O lema da entidade é: “A perenidade do pensamento pela palavra”. A AJEB nacional é conduzida pela jornalista Renata Dal-Bó.

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