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Manaus

Em Assembleia Geral, professores optam por greve em Manaus, informa Asprom

Segundo o sindicato, a greve estará instalada a partir de quarta-feira (31/05) em respeito ao prazo estipulado em lei de 72 horas.

O coordenador jurídico do Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical)l Lambert Melo, informou que, nesta sexta-feira (26/05), os profissionais vinculados à entidade sindical e que prestam serviço à rede pública estadual decidiram deflagrar greve na capital amazonense por tempo indeterminado. O motivo, segundo a nota distribuída pelo Asprom é o não pagamento da data-base.

Segundo o sindicato, a greve estará instalada a partir de quarta-feira (31/05) em respeito ao prazo estipulado em lei de 72 horas.  “Essa já será a 4° greve desta categoria profissional, tendo havido greves em 2019, 2020 e 2021. A deflagração da greve se deu por unanimidade dos presentes e vai somar forças com a greve que já está ocorrendo dos professores e pedagogos do Interior do Estado. A Assembleia aprovou como um encaminhamento importante a busca da unidade da luta das duas categorias profissionais: professores da Capital e professores do Interior”, diz a nota.

Greve

Em nota divulgada nesta terça-feira (23/05), o Governo do Amazonas informou que só volta a negociar reajuste salarial com os trabalhadores da educação com o fim da greve iniciada no último dia 17 e a volta à sala de aula. E informou que os profissionais envolvidos no movimento terão os dias não trabalhados descontados dos salários.

A nota do governo foi divulgada após o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) anunciar que 70% das escolas estaduais estão sem aula em Manaus.

Na segunda-feira (22/05), o sindicato manteve a greve, após nova assembleia geral. Os professores rejeitaram a proposta do Estado, que ofereceu 8% de reajuste salarial. A categoria exige 25%.

A nota do governo sobre a negativa do Sinteam, em encerrar a greve diz que o movimento foi considerado ilegal pela Justiça do Amazonas, com multa diária no valor de R$ 30 mil, e que tem prejudicado milhares de estudantes. E informa que só retomará a roda de negociação com os representantes da categoria quando os professores retornarem às salas de aula.

O governo diz que, no último dia 18/05, em reunião com o sindicato da categoria e membros da Assembleia Legislativa, o Estado sinalizou o reajuste imediato de 8% da data base, retirada das faltas dos trabalhadores da educação pelos dias de greve, estudo para pagamento de progressões por titularidade e tempo de serviço e negociação referente ao fim da Ação Pública, junto ao Tribunal de Justiça do Amazonas, que proibiu o movimento grevista, com a contrapartida de que as aulas fossem retomadas imediatamente.

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