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Economia

Renda dos brasileiros avança em 2022, mas está abaixo do pré-pandemia

Ganho médio per capita subiu 4,5%, para R$ 1.586 mensais no ano passado. Em 2019, era de R$ 1.668

Depois dois anos de perda na renda, os brasileiros viram seus ganhos subirem em 2022. Considerando trabalho, auxílios do governo e outros rendimentos, como aluguel, a renda média per capita avançou 4,5% no ano passado, para R$ 1.586 mensais.

Ainda assim, está em patamar 5,17% inferior ao registrado antes da pandemia do coronavírus. Em 2019, a renda domiciliar per capita média do brasileiro foi de R$ 1.668.

Os números por classe social mostram o impacto que os auxílios do governo tiveram em amenizar as perdas de renda na pandemia. Em 2022, o governo Bolsonaro retomou o pagamento do Auxílio Brasil e, em agosto, às vésperas das eleições, aumentou o valor do benefício para R$ 600. Este acréscimo valeria até dezembro. Mas, em janeiro, o presidente Lula manteve o pagamento de R$ 600 no atual Bolsa Família.

Entre os 10% mais ricos, perda de 9,7%

 

Mas, a partir do estrato médio da população – ou seja, das famílias que estão entre os 40% e os 50% mais pobres, com renda per capita de R$ 891 ou mais – há perdas quando se compara a situação de 2022 com o pré-pandemia.

A maior redução foi justamente entre os 10% mais ricos da população brasileira – ou seja, as famílias nas quais o rendimento médio domiciliar per capita é de R$ 6.448. Nesse grupo, a perda de renda foi de 9,7% em relação a 2019, ou seja, antes da pandemia.

O IBGE divulgou também a renda média por estado e a do país. Veja o ranking:

 

  • Distrito Federal – R$ 4.403
  • São Paulo – R$ 3.254
  • Rio de Janeiro – R$ 3.207
  • Santa Catarina – R$ 3.030
  • Mato Grosso do Sul – R$ 2.982
  • Rio Grande do Sul – R$ 2.963
  • Paraná – R$ 2.915
  • Mato Grosso – R$ 2.853
  • Brasil – R$ 2.659
  • Espírito Santo – R$ 2.644
  • Goiás – R$ 2.545
  • Roraima – R$ 2.540
  • Tocantins – R$ 2.432
  • Amapá – R$ 2.361
  • Minas Gerais – R$ 2.336
  • Rondônia – R$ 2.334
  • Acre – R$ 2.219
  • Rio Grande do Norte – R$ 2.216
  • Paraíba – R$ 2.107
  • Sergipe – R$ 2.030
  • Amazonas – R$ 1.988
  • Piauí – R$ 1.939
  • Pará – R$ 1.911
  • Pernambuco – R$ 1.813
  • Ceará – R$ 1.790
  • Alagoas- R$ 1.780
  • Maranhão – R$1.663
  • Bahia – R$1.662
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