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Economia

Compras de Natal: confira dicas para evitar golpes e prejuízos nas compras no comércio eletrônico

Em varejistas virtuais, é possível que os compradores sejam enganados de diferentes maneiras.

Com a proximidade das festas de fim do ano, a busca por presentes e acessórios começa a se intensificar. No entanto, é preciso que os consumidor tenha atenção redobrada para não sofrer golpes em compras na internet. As informações são do site O Dia.

Em varejistas virtuais, é possível que os compradores sejam enganados de diferentes maneiras. Existem as entregas de produtos que não são condizentes com seus respectivos anúncios, compras concretizadas, mas produtos nunca enviados, clonagem de cartões, entre outros golpes que acontecem em compras on-line.

A reportagem entrou em contato com a Proteste, que é a maior associação de consumidores da América Latina, para entender melhor as contestações dos associados. De acordo com a organização, o número de reclamações é mais expressivo em janeiro, em decorrência da compra de produtos em dezembro do ano anterior.

Já o Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro, que faz levantamentos de crimes no Estado, coloca os golpes em compras on-line dentro da categoria ”estelionato”. Este tipo de crime, de modo geral, apresentou forte crescimento nos últimos anos.

Em 2020, foram registrados 40.635 na Região Metropolitana do Rio. Em 2021, esse número subiu para 58.625, representando um 44,3% de aumento. Já em 2022, o número chegou a 99.733 registros, totalizando 70,1% de aumento. Contando apenas a capital fluminense ou todo o estado o Rio, os números segue praticamente a mesma proporção.

Vítimas

O DIA conversou com o designer niteroiense Lucas Moraes, que comprou uma moto elétrica em 2020 por meio de uma varejista on-line, por cerca de R$ 3.500, mas tudo se tratava de um golpe.

”Quando o prazo de entrega estava se aproximando do fim, o vendedor pediu meu contato pessoal e alegou que a mercadoria estava presa em Curitiba, mandando um código de rastreio. No entanto, o código era falso e no fim de tudo nunca recebi a moto’’, explicou.

O designer contou que precisou entrar na Justiça contra a plataforma para receber seu investimento de volta e que venceu o processo dois anos depois.

Outra pessoa que passou por uma situação semelhante é a vendedora Marcella Campos, também de Niterói. Ela contou que foi enganada da compra de malas para a realizar uma viagem.

”Há duas semanas vi uma promoção de malas e resolvi comprar. Olhei o site e os comentários. Estava tudo certinho. Fiquei no aguardo da chegada porque a entrega deveria ser feita em 24 horas. Até hoje não me respondem. Fui no ‘reclame aqui’ e tem várias reclamações semelhantes à minha’’.

”Tentei reaver o dinheiro estornando a compra mas o banco negou o estorno e me enviou uma mensagem dizendo que não havia nada de errado’’, finalizou.

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