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Economia

Brasileiros estão consumindo mais ovos, e exportações crescem 175%

Per capita, consumo será de 242 ovos este ano subindo para 258 em 2024

Foto: Marcelo Junior

Se em 2023, o brasileiro consumiu mais ovos com a queda no preço desta proteína, para 2024 a expectativa é que o consumo aumente ainda mais. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa os avicultores e suinocultores, estima que a população do país consumiu per capita 242 ovos este ano, frente aos 241 do ano passado, alta de 0,5%. Em 2024, esse consumo deverá dar um salto de 6,5%, batendo em 258 unidades,

— Com a aprovação da Reforma Tributária, o Brasil caminha para ter mais estabilidade jurídica e atrair investimentos do exterior, o que se reflete nas condições econômicas e no consumo da população — afirmou Ricardo Santin, presidente da ABPA em coletiva nesta terça-feira.

Já no caso das exportações, o Brasil deverá vender ao exterior, este ano, 26 mil toneladas frente às 9.474 vendidas no ano passado, um crescimento de 175%. A produção deve fechar em 52.550 bilhões de unidades, crescimento de 1% em relação a 2022. No próximo ano, a produção deve crescer até 56 bilhões de unidades, alta de 6,5%.

Ricardo Santin disse que crescimento acelerado da produção de ovos entre 2022 e 2023 reflete a queda em anos anteriores, provocada principalmente pelo aumento dos preços dos milho.

— O pequeno produtor reduziu o número de matrizes mais velhas — diz.

A produção de carne de frango e de porco também está aumentando este ano e deve crescer ainda mais em 2024. Este ano, a produção de carne de frango deve fechar em até 14,90 milhões de toneladas (alta de 2,6% em relação a 2022) e fechar 2024 em 15,35 milhões de toneladas, elevação de 3,75%.

No caso do frango, a disponibilidade no mercado doméstico será de 10 milhões a 10,1 milhões de toneladas em 2024, cerca de 3,6% acima das 9,8 milhões de toneladas este ano. O consumo interno da proteína de aves, de 46 quilos por habitante no ano, pode chegar a 47 quilos em 2024 (alta de 2,2%).

— A influenza (gripe aviária) pode crescer no Hemisfério Norte com a chegada do inverno, e o Brasil pode ser chamado ainda mais para prover. Temos terra, grãos, gente vocacionada e capacidade de genética para crescer mais a nossa produção — afirmou, lembrando que as exportações brasileiras representam mais de um terço do total no mundo.

Em suínos, a produção brasileira será de 5,1 milhões de toneladas este ano (alta de 2,3% em relação a 2022), chegando a 5,15 milhões em 2024 (alta de 1%).

 

As informações são do Extra.

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