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Economia

Produção de motocicletas cresce 634,3% em maio, na comparação com mesmo mês de 2020, diz IBGE

No acumulado do ano, equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos tiveram crescimento de 15,9% e os eletrodomésticos da ‘linha branca’ cresceram 47,9%.

Fábrica da Yamaha. Linha de montagem de motocicletas Yamaha. Chão de fábrica. Manaus (AM) 26.10.2010 – Foto: José Paulo Lacerda

A produção de motocicletas, quase toda concentrada no Polo Industrial de Manaus (PIM), registrou um crescimento de 634,3% em maio de 2021, com relação a maio do ano passado, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira.

No acumulado do ano, equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos tiveram crescimento de 15,9% e os eletrodomésticos da ‘linha branca’ – refrigeradores, freezers verticais e horizontais, condicionadores de ar, lavadoras de louças, lavadoras de roupa, secadoras, fornos de micro-ondas – cresceram 47,9%.

Em maio de 2021, a produção industrial nacional avançou 1,4% frente a abril (série com ajuste sazonal), interrompendo três meses consecutivos de queda, quando acumulou perda de 4,7%. Já em relação a maio de 2020, o crescimento foi de 24,0%, nona taxa positiva consecutiva e a segunda mais elevada da série histórica, abaixo apenas da registrada em abril último (34,7%). No ano, a indústria acumula alta de 13,1% e, em doze meses, de 4,9%.

Por outro lado, entre as dez atividades em queda, os principais impactos negativos foram de produtos de borracha e de material plástico (-3,8%), que acumula perda de 10,5% em três meses seguidos de queda; máquinas e equipamentos (-1,8%), que eliminou parte da expansão de 2,2% registrada em abril, e produtos têxteis (-6,1%), que acumula perda de 26,5% em cinco meses seguidos de quedas.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação a abril, os setores de bens de consumo semi e não-duráveis (3,6%) e bens de capital (1,3%) assinalaram as taxas positivas de maio, com a primeira interrompendo três meses de queda, com redução acumulada de 11,4%; e a segunda acumulando 4,3%, após dois meses de crescimento.

Já os setores de bens de consumo duráveis (-2,4%) e bens intermediários (-0,6%) apontaram resultados negativos. O primeiro marca a sexta queda seguida, acumulando perda de 16,2% no período. Já o segundo, reduziu a intensidade de queda frente a abril (-1,1%).
Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral da indústria ficou em – 0,8% no trimestre encerrado em maio de 2021 frente ao nível do mês anterior, mantendo a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2021.

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