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Brasil

Plano de descarbonização da Amazônia será lançado no mês que vem, informa ministro de Minas e Energia

Informação foi confirmada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, segunda-feira (17/07). O projeto deve movimentar R$ 5 bilhões em investimentos.

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, confirmou nesta segunda-feira (17) que será lançado no dia 10 de agosto o programa de Descarbonização da Amazônia. Na região, as comunidades remotas usam geradores, movidos a óleo diesel, pra produzir energia elétrica. Com o novo programa, haverá transição da matriz energética e o diesel será substituído por energias renováveis.

O projeto pretende garantir segurança energética para R$ 3 milhões de pessoas e vai custar R$ 5 bilhões. “A agenda está marcada para o dia 10 de agosto, porque o presidente vai estar dia 8 e 9 no Pará, então no dia 10 nós estaríamos no Amazonas lançando o maior programa do planeta de descarbonização, que é a gente fazer uma transição efetivamente do óleo diesel das térmicas do sistema isolado, que hoje são pagas por todos brasileiros através da CCS, diminuindo assim o custo, já que hoje nós temos tecnologias de energia limpa, energia renovável que precisam ser utilizadas e modernizar o setor elétrico nacional”, afirmou o ministro.

Silveira concedeu entrevista após se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para tratar de questões relacionadas aos programas “Gás pra empregar” e “Combustível do Futuro”, ambos relacionados à transição energética.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará nos dias 4, 5 e 6 de agosto em Belém para Cúpula da Amazônia, quando será inaugurada de cooperação entre os países amazônicos. que são 8. O evento também será uma preparação para a COP30 que também acontece em Belém do Pará.

De acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Brasil tem mais de 200 sistemas isolados, que não estão conectados ao sistema nacional de energia elétrica.

Esses locais são supridos em sua maioria por usinas que queimam óleo diesel para gerar energia. Esse tipo de geração é mais caro e poluente do que o de hidroelétricas, por exemplo.

O custo de compra do combustível para suprimento desses sistemas é subsidiado e está embutido na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), paga por todos os consumidores.

A Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), que custeia os combustíveis usados nos sistemas isolados, soma aproximadamente R$ 3,8 bilhões até o mês de junho. A previsão para o ano todo é de cerca de R$ 12 bilhões. Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O programa de descarbonização pretende substituir essas usinas por painéis solares e biodiesel, de acordo com o ministro. O projeto deve movimentar R$ 5 bilhões em investimentos.

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