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Brasil

Lula diz que não quer transformar Amazônia em santuário, mas território para pesquisadores do mundo todo

Na Espanha, presidente diz que é possível dobrar a produção agrícola no país sem precisar desmatar a Amazônia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (P)T disse, nesta quarta-feira (26/4), que não quer transformar a Amazônia em um santuário da humanidade, mas sim em um território onde pesquisadores de todo o mundo possam fazer estudos para melhorar a vida das 25 milhões de pessoas que moram na região sem precisar derrubar a floresta.

“A ideia não é segregar a Amazônia e transformá-la em um mundo inóspito. As pessoas que moram lá querem as mesmas coisas que as pessoas que vivem em Madri”, afirmou Lula, referindo-se à boas condições de moradia, transporte, educação, saúde, entre outros.

Segundo o presidente, é possível dobrar a produção agrícola no país sem precisar desmatar a Amazônia, apenas recuperando as áreas degradadas que estão inutilizadas no país. “O Brasil está de volta e vamos recuperar o que foi destruído, vamos investir em educação e tratar da questão climática com responsabilidade”, reiterou.

Durante o governo de Jair Bolsonaro foi registrado o maior aumento nas taxas de desmatamento da Amazônia. Segundo dados do Observatório do Clima, houve um aumento de 59,5% da taxa de desmatamento da Amazônia na comparação com os quatro anos anteriores.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o governo anterior incentivou em média a destruição de 11.396 km² por ano. “O Brasil volta à agenda climática e isso traz alívio e esperança para a comunidade internacional”, afirmou o presidente da Espanha, Pedro Sanchez.

Lula também voltou a reiterar que tem obsessão por voltar a acabar com a fome no Brasil, que voltou nos últimos anos.

“O Brasil é um dos maiores produtores de proteína animal do mundo, com 223 milhões cabeças de gado e existem 33 milhões de pessoas passando fome. Um problema que já tinha sido solucionado em nossos governos mas a extrema-direita destruiu em quatro anos o que construímos em doze”, disse.

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