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Brasil

Ex-ministro Sergio Moro filia-se ao Podemos e fala como pré-candidato à Presidência da República

O Podemos chama a entrada de Moro no partido como um “novo capítulo” na política brasileira.

O ex-ministro Sérgio Moro filiou-se ao Podemos e se postou como pré-candidato à Presidência da República para eleições 2022 nesta 4ª feira, 10/11. O anúncio foi realizado durante a filiação do ex-juiz ao partido em um evento que reuniu cerca de 400 pessoas no centro de Convenções Ulysses Guimaraes, em Brasília.

A pré-candidatura de Moro à Presidência da República foi vista por participantes ouvidos pelo Poder360 como alternativa de centro, de direita, ou ainda capaz de aglutinar nomes da 3ª via.

O Podemos chama a entrada de Moro no partido como um “novo capítulo” na política brasileira. O general da reserva e ex-ministro Carlos Alberto dos Santos Cruz definiu a possível candidatura de Moro como uma “alternativa de direita”. Sobre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), disse: “Não é de direita nem esquerda. É só um populista”. O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) disse que a condição de um apoio do MBL (Movimento Brasil Livre) à candidatura de Moro é o apoio à candidatura de Artur do Val ao governo de São Paulo.

Artur do Val disse que Moro pode “unir de uma vez por todas” a chamada 3ª via. Declarou que, no momento, o MBL busca viabilizar uma “parceria” com o ex-ministro. Sobre eventual ida de integrantes do movimento ao Podemos, afirmou que não é o momento para conversas partidárias. O ex-procurador da Operação Lava Jato, Carlos Fernando , definiu Moro como um nome de centro. Disse que o ex-ministro, depois de deixar o Governo, já criticou o presidente Jair Bolsonaro por “ter matado a Lava jato”.

Além de Moro, outra candidatura possível ligada à Lava Jato é a de Deltan Dallagnol, considerado um nome forte no Paraná. Para Carlos Fernando, não há impasses contra a candidatura do ex-procurador, com exceção da discussão sobre a elegibilidade dele. “Eu creio que é o caminho real dele [Deltan Dallagnol] ser candidato. Ele vai ter que tomar essa decisão. Ele é um mobilizador social e de qualquer modo tem um trabalho muito importante para fazer em organizações não governamentais e também na advocacia”, disse Carlos Fernando.

A informação é do Portal Poder 360.

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