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Amazonas

UOL: caso da lavanderia no Hospital Nilton Lins é investigado em setor de crime organizado do MP-AM

O hospital em questão foi inaugurado pelo governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), na manhã do dia 18 de abril.

O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) informou, por meio de sua assessoria de comunicação, que pela “gravidade do assunto”, que a denúncia da lavanderia que cobra 3 toneladas de roupa de 5 pacientes no Hospital de Campanha Nilton Lins, do governo do Estado, foi encaminhada ao Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco). As informações são do UOL.

A o caso foi exposto pela Comissão Parlamentar da Assembleia Legislativa, que investiga gastos na saúde do Amazonas (CPI da Saúde). O UOL informa que a empresa Norte Serviços Médicos contratada pelo governo do Amazonas para prestar serviço ao Hospital de Campanha Nilton Lins é investigada por suspeita de fraude em contrato de R$ 74,8 mil. Foram cobradas 3,5 toneladas de roupas no dia em que apenas cinco pacientes estavam internados na unidade, em Manaus. O pagamento está suspenso pelo estado.

A apuração dos gastos com a covid-19 no Amazonas, feita pela CPI da Saúde, detectou ainda que
no endereço da lavanderia funcionava uma oficina mecânica. As informações constam no relatório parcial sobre o contrato da empresa, entregue este mês pela CPI ao MP-AM.

O advogado da empresa, Lincoln Freire, negou que a Norte tenha praticado irregularidades nos contratos com o estado e disse que o serviço prestado ao hospital de campanha não foi pago.
Ainda segundo a defesa, a lavanderia funciona no mesmo terreno da oficina e tem capacidade de lavar sete mil quilos por dia. A informação é contestada pela CPI da Saúde.

O governo do Amazonas respondeu que está esclarecendo todos os fatos à CPI da Saúde e que os contratos da Susam (Secretaria de Saúde) passam por revisão criteriosa para liberação de pagamentos.

O UOL informa que a suspeita de irregularidade na lavagem de roupas do hospital de campanha em
Manaus começou com a primeira cobrança que a empresa emitiu: a Norte tentou receber por serviços prestados no período de 1º a 30 de abril.

O hospital em questão foi inaugurado pelo governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), na manhã do dia 18 de abril.

Ao ajustar a data para retirar os dias em que a unidade sequer funcionava, a empresa manteve o total da fatura e da quantidade de roupas da nota fiscal anterior. Cobrou R$ 74,8 mil por 44 mil quilos de roupas sujas em 12 dias, uma média de 3,6 mil quilos por dia, entre 18 e 30 de abril.

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