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Amazonas

Reforço de segurança no Amazonas quer evitar novos atos de ocupação e bloqueio

O objetivo das medidas também é evitar eventuais tentativas de novas ocupações e bloqueios de vias públicas.

Comitê de Resposta Rápida do Governo do Amazonas. (Foto:Divulgação)

Todos os prédios do Amazonas passam a ter reforço preventivo de segurança para evitar depredações. A decisão foi tomada durante reunião na tarde desta quarta-feira, 11/1, pelo Comitê de Resposta Rápida do Governo do Amazonas. O objetivo é evitar eventuais tentativas de ocupações e bloqueios de vias públicas, rodovias e depredações ou invasões de prédios públicos, seguindo nova determinação do Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O comitê monitora possíveis manifestações no estado desde domingo (8).

Na quarta-feira (11/01), o secretário de Segurança Pública, general Carlos Alberto Mansur coordenou uma nova reunião do Comitê para alinhar as estratégias de monitoramento e o programa de ação na capital e no interior. O reforço no policiamento conta com tropas especializadas.

“São medidas que nós estamos tomando: reforço do policiamento em instalações públicas, como todos nós pudemos observar em vários poderes, no Judiciário, no Executivo, no Legislativo, Ministério Público, em pontos estratégicos como aeroportos na capital e no interior, estações de distribuição de energia e outros”, disse o general.

Participaram da reunião a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Secretaria Municipal de Segurança Pública (Semseg), Procuradoria Geral do Estado (PGE), Exército, Marinha, Aeronáutica, Advocacia Geral da União (AGU), Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Polícia Rodoviária Federal, Defensoria Pública do Estado (DPE), Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), entre outros

A Prefeitura de Manaus informou que colocou todo efetivo da Guarda Municipal em alerta máximo para garantir o direito de ir e vir da população e resguardar os bens públicos. A medida consta no Decreto assinado, nesta segunda-feira, 9/1, pelo prefeito em exercício, Marcos Rotta, autorizando o titular da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), Sérgio Fontes, a convocar todos os servidores para a atuação imediata.

A determinação considera os ataques ocorridos no último domingo, 8, em Brasília, e tem o objetivo de prevenir ocorrências locais na capital amazonense, por conta da recente retirada dos manifestantes que estavam acampados em frente ao Comando Militar da Amazônia (CMA).

Com o decreto, fica autorizado ao secretário Sérgio Fontes, suspender, se for necessário, todas as férias e licenças em geral, ressalvados os casos médicos. Também está autorizado o remanejamento de lotação dos servidores, além da jornada diferenciada de trabalho, dando mais segurança à população de Manaus. Outras medidas ainda podem ser acrescentadas pela Semseg com base neste decreto.

Desde a manhã de segunda-feira, todas as secretarias da Prefeitura de Manaus estão seguindo a determinação do prefeito em exercício, Marcos Rotta, apoiando de forma auxiliar o Governo do Estado a cumprir as normas estabelecidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de desocupar a frente de quartéis e prédios públicos por todo País.

“Nós já temos empreendido uma parceria que tem trazido muitos frutos à cidade de Manaus e agora aumentada por conta do decreto do ministro Alexandre de Moraes, que prega que todos os municípios prestem apoio às ações do governo do Estado. Estamos todos conscientes do momento que passa o nosso País e a Prefeitura de Manaus, seguindo as orientações do prefeito David Almeida, irá cumprir sua responsabilidade”, destacou Rotta.

De acordo com Sérgio Fontes, a prefeitura vai dar todo apoio necessário para que a lei e a ordem sejam preservadas. “Estamos integrados, participando de todas as reuniões com as autoridades estaduais e será fornecida toda a ajuda que os órgãos de segurança precisarem”, afirmou Sérgio Fontes.

 

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