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Amazonas

Produção industrial no AM tem alta de 1,6% em fevereiro e acumula 10% no ano, diz IBGE

O índice de média móvel trimestral para a indústria no País variou -0,2% no trimestre encerrado em fevereiro frente ao nível do mês anterior.

A produção industrial no Amazonas registrou alta de 1,6% em fevereiro, na contramão da média nacional, que teve queda de 0,2%, na série com ajuste sazonal, foi repetida por cinco dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com fevereiro de 2022, a indústria do Amazonas registra alta de 7,1%, com crescimento acumulado de 10% este ano e de 4,8% nos últimos 12 meses.

Os recuos mais acentuados foram no Rio Grande do Sul (-6,9%) e em Mato Grosso (-4,9%), seguidos por Goiás (-2,5%), Ceará (-1,9%) e São Paulo (-0,7%). As maiores altas foram de Pernambuco (8,8%) e Bahia (4,9%), com Minas Gerais (3,3%), Pará (2,7%), Região Nordeste (2,5%), Santa Catarina (1,8%), Espírito Santo (1,6%), Amazonas (1,6%), Rio de Janeiro (1,1%) e Paraná (0,4%).

A média móvel trimestral ficou negativa em cinco dos 15 locais pesquisados, com destaque para Rio Grande do Sul (-3,0%), São Paulo (-1,6%) e Mato Grosso (-1,4%). Frente ao mesmo mês do ano anterior, a indústria recuou 2,4% em fevereiro, com resultados negativos em 12 dos 18 locais pesquisados. As quedas mais intensas foram no Rio Grande do Sul (-13,3%), Mato Grosso (-13,0%) e Ceará (-11,4%).

Cinco dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas em fevereiro, na série com ajuste sazonal, acompanhando a variação negativa (-0,2%) da produção industrial nacional. As maiores quedas foram no Rio Grande do Sul (-6,9%) e em Mato Grosso (-4,9%), com ambos intensificando os recuos do mês anterior: -4,6% e -2,4%, respectivamente. Goiás (-2,5%), Ceará (-1,9%) e São Paulo (-0,7%) completaram o conjunto de locais com índices negativos.

O índice de média móvel trimestral para a indústria variou -0,2% no trimestre encerrado em fevereiro frente ao nível do mês anterior e cinco dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas nesse mês, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Rio Grande do Sul (-3,0%), São Paulo (-1,6%) e Mato Grosso (-1,4%). Por outro lado, Pernambuco (6,9%), Espírito Santo (3,8%), Paraná (3,1%), Região Nordeste (3,0%), Amazonas (2,9%) e Bahia (2,2%) mostraram os principais avanços em fevereiro de 2023.

Na comparação com fevereiro de 2022, a indústria recuou 2,4% em fevereiro de 2023, com taxas negativas em 12 dos 18 locais pesquisados. Fevereiro de 2023 (18 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês de 2022 (19). Nesse mês, Rio Grande do Sul (-13,3%), Mato Grosso (-13,0%) e Ceará (-11,4%) assinalaram recuos de dois dígitos e os mais intensos.

A queda na indústria do Rio Grande do Sul foi influenciada pelos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, gasolina automotiva e óleos combustíveis), veículos automotores, reboques e carrocerias (autopeças e automóveis), produtos alimentícios (arroz, carnes de suínos congeladas, carnes e miudezas de aves congeladas, produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de aves, rações e leite esterilizados/UHT/Longa Vida), produtos químicos (fertilizantes químicos das fórmulas NPK e polietileno de baixa e de alta densidade) e máquinas e equipamentos (retroescavadeiras, máquinas para colheita, semeadores, plantadeiras ou adubadores e tratores agrícolas).

Região Nordeste (-6,3%), Bahia (-6,1%), Pará (-4,9%), Pernambuco (-4,8%), Santa Catarina (-4,6%), São Paulo (-4,5%), Mato Grosso do Sul (-3,4%) e Goiás (-2,7%) também mostraram taxas negativas mais elevadas do que a média nacional (-2,4%) e Espírito Santo (-0,6%) completou o conjunto de locais com recuo na produção no índice mensal de fevereiro de 2023.

Por outro lado, Amazonas (7,1%), Minas Gerais (6,7%), Rio de Janeiro (6,4%) e Maranhão (6,3%) registraram as expansões mais acentuadas. Rio Grande do Norte (1,9%) e Paraná (0,6%) mostraram os demais resultados positivos nesse mês.

No indicador acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, a redução na produção nacional (-1,1%) alcançou 11 dos 18 locais pesquisados. As maiores expansões vieram dos seguintes locais: Amazonas (10,0%), Maranhão (9,2%) e Minas Gerais (8,5%). Rio de Janeiro (4,8%), Mato Grosso do Sul (0,6%), Goiás (0,3%) e Paraná (0,1%) mostraram os demais resultados positivos nesse mês no acumulado do ano.

No confronto do último trimestre de 2022 com o primeiro bimestre do ano, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior, cinco dos 15 locais pesquisados mostraram perda de dinamismo, acompanhando o movimento do total nacional, que passou de 0,6% para -1,1%. As perdas mais acentuadas foram em Mato Grosso (de 1,0% para -13,8%), São Paulo (de 5,8% para -3,3%) e Rio Grande do Sul (de -1,8% para -10,4%), enquanto Pernambuco (de -18,5% para -3,7%), Espírito Santo (de -16,7% para -3,8%), Paraná (de -10,8% para 0,1%), Amazonas (de 0,6% para 10,0%), Região Nordeste (de -12,2% para -5,8%) e Ceará (de -11,0% para -5,6%) assinalaram os principais avanços.

O acumulado nos últimos doze meses, ao variar -0,2% em fevereiro de 2023, repetiu o resultado de janeiro último e interrompeu a trajetória ascendente iniciada em julho de 2022 (-2,8%). Nove dos 15 locais pesquisados registraram taxas negativas em fevereiro de 2023, mas 11 apontaram menor dinamismo frente aos índices de janeiro de 2023. Mato Grosso (de 13,7% para 10,7%), Goiás (de 0,4% para -0,9%), Rio Grande do Sul (de 0,4% para -0,3%), Bahia (de 1,7% para 1,2%), Pernambuco (de -1,6% para -2,0%), Amazonas (de 5,1% para 4,8%) e Pará (de -7,5% para -7,7%) assinalaram as maiores perdas entre os dois períodos. Minas Gerais (de 0,1% para 0,6%), Rio de Janeiro (de 4,5% para 4,9%) e Paraná (de -4,1% para -3,9%) mostraram os ganhos entre janeiro e fevereiro de 2023.

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