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Amazonas

Prefeito posta vídeo pedindo ajuda internacional para Manaus contra o Covid-19

Além do pedido de ajuda em vídeo, o prefeito também oficializou uma carta com o mesmo conteúdo da gravação junto a 21 embaixadas com pedido de ajuda.

Manaus, Brazil

O prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB) postou um vídeo, hoje, em suas redes sociais, com pedido de ajuda aos países mais ricos. “Precisamos de toda ajuda possível”, diz o prefeito, em três idiomas se dirigindo a a 21 embaixadas. Ele disse que a campanha SOS Manaus faz apelo para que o mundo ajude os guardiões da floresta tropical.
 
A divulgação da campanha se dá um dia após a visita do novo ministro da Saúde, Nelson Teich, à capital amazonense, para conhecer melhor as ações desenvolvidas pela Prefeitura de Manaus e o governo do Amazonas. “Já não há leitos de UTIs suficientes para atender a população. E a burocracia do governo federal para liberação de recursos, contrasta com a rapidez da propagação da doença. Há promessas e compromissos, que teriam que já estar sendo cumpridos”, disse o prefeito.
 
Além do pedido de ajuda em vídeo, o prefeito também oficializou uma carta com o mesmo conteúdo da gravação junto às embaixadas da Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Países Baixos, Portugal, Nova Zelândia, Suécia, Suíça, Cingapura, Emirados Árabes Unidos, Israel, Taiwan, Noruega.
 
Na carta, em inglês e francês, o prefeito defende que durante décadas o Amazonas cumpriu um papel importante para a saúde do planeta, preservando 96% da Floresta Amazônica localizada no seu território. “O mundo nos observa como uma grande reserva biogenética, detentora de inumeráveis espécies da flora, da fauna e da microbiologia, sem contar com a maior reserva de água doce do planeta. Está na hora de recebermos algo em troca. E o que queremos são medicamentos, médicos, tomógrafos, aparelhos respiradores. Precisamos de EPIs para os profissionais que atuam nessa batalha e de novas UTIs, para atender a brutal e crescente demanda de pacientes contaminados e que não têm mais para onde pedir auxílio”, diz.