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Amazonas

Plano Amas: Governo federal investe R$ 2 bilhões para combater crimes ambientais na Amazônia

Há a previsão ainda da implementação da Companhia de Operações Ambientais da Força Nacional de Segurança Pública, com sede em Manaus.

Os recursos serão para “o enfrentamento aos crimes na região, especialmente crimes ambientais e conexos”. (Foto:Reprodução)

O governo do presidente Lula (PT) anunciou, nesta sexta-feira (21), a criação de um plano para combate a crimes na Amazônia com R$ 2 bilhões de investimento.

O Plano Amas – Amazônia: Segurança e Soberania faz parte do pacote de atos do Ministério da Justiça assinados em cerimônia no Palácio do Planalto, com Lula.

A íntegra dos atos ainda não foi divulgada, e eles não foram publicados no Diário Oficial da União. Mas o ministério apresentou um resumo das medidas.

No caso do Plano Amas, os recursos virão do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). De acordo com o texto, ele contemplará os nove estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins).

Os recursos serão para “o enfrentamento aos crimes na região, especialmente crimes ambientais e conexos”.

De acordo com o ministério, haverá ainda a implementação de 28 bases terrestres e seis fluviais para combater crimes ambientais e infrações correlatas, totalizando 34 novas bases integradas de segurança (PF, PRF e Forças Estaduais).

Há a previsão ainda da implementação de Companhia de Operações Ambientais da Força Nacional de Segurança Pública, com sede em Manaus, e a estruturação e aparelhamento do Centro de Cooperação Policial Internacional da Polícia Federal, também na capital.

O Plano Amas fez parte de um pacote anunciado nesta sexta, como o novo decreto de armas, que acaba com a flexibilização do governo Jair Bolsonaro (PL) no setor.

Dentre outras medidas apresentadas, há ainda um projeto de lei que prevê tornar crime hediondo violência contra escolas. O texto é uma sugestão das famílias das vítimas do ataque à creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC).

Neste tipo de crime hediondo, o condenado não tem direito a fiança e não pode ser alvo de indulto ou anistia. A pena será de reclusão de 12 a 30 anos. Também prevê um novo crime, de violência em instituições de ensino, para situações de lesão corporal, com detenção de três meses a três anos.

O ministério também anunciou repasse de R$ 1 bilhão do FNSP para os estados, sendo que a primeira metade dos valores será paga em agosto e o restante quitado até o fim do ano. Também há previsão de repasses para os 24 estados e 132 municípios habilitados no programa Escola Segura de R$ 170 milhões.

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