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Amazonas

Na véspera do 5 de Setembro, sites do governo Wilson Lima ‘esquecem’ data mais importante do Amazonas

A história de independência econômica, cultural e social do Amazonas também está interligada a preservação da Floresta Amazônica.

Um dia antes do dia mais importante da história oficial do Amazonas, o 5 de Setembro, os principais sites do governo do Estado amanheceram nesta sexta-feira, diz 4,  sem qualquer referência à data de amanhã, que marca e celebra a elevação do estado à categoria de província, ou seja, a data em que, em 1850, a antiga capitania de São José do Rio Negro deixou de pertencer à Província do Grão Pará e se tornou independente.

O site do governo, nesta sexta-feira, dia 4, não tinha qualquer referência à data. Assim como o site da Secretaria de Educação (Seduc). Nem quaisquer informações sobre a programação oficial para comemoração do 5 de setembro.

Segundo o historiador Abrahim Baze, o principal benefício para o Amazonas com esse processo na época foi a autonomia política e econômica. ,Os impostos das exportações borracha de passaram a ser recolhidos unicamente do Amazonas e não iam mais para a província do Pará.

Após o período de cinco de setembro, a autonomia política e econômica do Amazonas passou a seguir novos caminhos: o ciclo da borracha e a Zona Franca de Manaus (ZFM). Entre 1880 e 1914, a borracha produzida no Amazonas era um dos principais produtos de exportações do país, período que ficou conhecido como Ciclo da Borracha, tornando a economia local uma das principais do país.

O momento proporcionou ao Amazonas construções luxuosas e urbanização. A capital amazonense foi uma das primeiras cidades brasileiras a receber energia elétrica no Brasil e a viver um período conhecido como Belle Époque.

Após a queda da borracha, a economia amazonense sofreu grandes alterações e em 1970 com a criação da Zona Franca de Manaus, a economia no Estado voltou a ser consolidada. Atualmente a ZFM é umas principais geradoras de renda no Amazonas.

Um dos fatos mais importantes foi a abertura da navegação do Amazonas ao países amigos. Naquela período, o governo imperial não permitia que navios estrangeiros andassem nessa área por várias questões econômicas, por causa do ouro, da borracha, das plantas da Amazônia. Muitas mudas foram contrabandeadas para outros países, a borracha também. Com a instalação da província, houve uma evolução do Amazonas, uma abertura, com a vinda de produtos estrangeiros para cá e a ida de produtos nossos para fora.

Um dos nomes mais lembrados no 5 de setembro é o de João Batista de Figueiredo Tenreiro Aranha, primeiro presidente da província do Amazonas. Ele foi uma das pessoas que mais lutou pela independência da região, junto com dom Romualdo Antônio de Seixas, deputado e bispo católico que defendeu por diversas vezes a autonomia em discursos na tribuna da Assembleia Geral do Império. Outra personalidade da época e apoiador de Tenreiro Aranha foi Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, que prestou grande contribuição à indústria local e do país.

Houve esforço de Tenreiro Aranha e outros amazonenses e paraenses que brigaram pela independência do estado, para sua evolução. A lembrança anual é para mostrar à população e aos jovens essa demonstração de amor ao Amazonas.

Amazônia

A história de independência econômica, cultural e social do Amazonas também está interligada a preservação da Floresta Amazônica. A data também levou a criação do Dia da Amazônia, que tem patrimônios culturais e da sociedade, como o Encontro das Águas e o estado brasileiro que possui maior parte da Floresta Amazônica, sendo alvo de preocupação e interesse mundial. Na época do Segundo Reinado no Brasil, de 1840 a 1889, no governo de Dom Pedro II, as grandes divisões administrativas eram chamadas de províncias. Somente com a Proclamação da República, há quase 128 anos, em 15 de novembro, houve a mudança de província para estado.

A história de independência econômica, cultural e social do Amazonas também está interligada a preservação da Floresta Amazônica. A data também levou a criação do Dia da Amazônia, que tem patrimônios culturais e da sociedade, como o Encontro das Águas e o estado brasileiro que possui maior parte da Floresta Amazônica, sendo alvo de preocupação e interesse mundial.

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