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Amazonas

Jaiza Fraxe determina retirada imediata de bolsonaristas acampados no CMA, em Manaus

Juiza federal deu o prazo de até 18 horas para golpistas serem retirados do local.

Nesta segunda-feira (09/01), a juíza federal Jaiza Fraxe determinou desocupação imediata do acampamento montado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro na frente do Comando Militar da Amazônia (CMA), no bairro Ponta Negra, zona oeste de Manaus. Segundo o despacho da juíza, a ordem deve ser cumprida até as 18h de hoje. Ela autorizou o uso de força policial e apreensão de equipamentos no local. As informações são do Amazonas Atual.

“Caso necessário, autorizo o uso de força policial para o cumprimento da decisão, a apreensão de todo e qualquer equipamento, lonas, barracas, geradores de energia, carros de som, banheiros químicos e o que mais for usado para desobedecer a ordem judicial, praticar crimes e atos de violência, devendo ser retirado todo material e equipamento que esteja obstruindo a via pública, calçada, jardim, acostamento e inclusive imediações e portas de entrada e saída do Comando Militar da Amazônia”.

Fraxe disse que tentou realizar inspeção judicial na área frontal do CMA neste domingo (8), mas não conseguiu se aproximar, pois os golpistas fecharam a rua de acesso. “No dia de ontem, 8 de janeiro de 2023, diversos atos terroristas aconteceram no país, razão que me fez tentar realizar inspeção judicial na área frontal ao Comando Militar da Amazônia. Não consegui me aproximar, pois os manifestantes fecharam a rua de acesso, Avenida Coronel Teixeira”, afirmou Jaiza Fraxe.

Os bolsonaristas estão acampados na frente do CMA desde o dia 2 de novembro do ano passado, por não aceitarem o resultado das eleições que teve como vencedor o preside Luiz Inácio Lula da Silva.

Decisão

Alexandre de Moraes, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, na madrugada desta segunda-feira (9), que os acampamentos bolsonaristas montados em áreas militares de todo o país, estejam desocupados em até 24 horas.

Na decisão, Moraes cita que dentro desse prazo ocorra a “desocupação e dissolução total” e diz, ainda, que todos os participantes sejam presos em flagrante por diversos crimes. Moraes é relator do inquérito dos atos antidemocráticos.

Leia a reportagem completa.

 

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