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Amazonas

Investigação mostra que garimpeiros pagaram propina em dinheiro e ouro dentro da prefeitura de Jutaí

Prefeito de Jutaí, no Amazonas, é suspeito ainda de possuir draga para retirar ouro de forma ilegal da região.

Ouro ilegal encontrado com prefeito de Jutaí foi apreendido pela Polícia Federal, em novembro do ano passado. (Foto: Divulgação/PF)

A Polícia Federal (PF) descobriu que garimpeiros pagaram propina no interior da secretaria municipal de Meio Ambiente de Jutaí, no Amazonas para manterem a prática ilegal na região. A informação é do g1.

A propina era paga em ouro ou dinheiro. O grupo acreditava que assim manteria a fiscalização afastada.

De acordo com as investigações da PF, alguns garimpeiros queriam pagar propina ao prefeito Pedro Macario Barboza enquanto outros destinavam o pagamento à secretaria de Meio Ambiente.

A descoberta aconteceu durante as investigações da operação Uiara III, deflagrada na manhã desta quarta-feira (20), no Amazonas.

Segundo o blog apurou, a irmã do prefeito foi presa em flagrante, nesta manhã, por estar de posse de ouro e R$ 40 mil em dinheiro.

O prefeito de Jutaí, Pedro Macario Barboza, foi afastado por decisão da Justiça.

A PF suspeita que Barboza tenha a sua própria draga para retirar ouro do rio e lucrar com o garimpo ilegal.

Em novembro de 2021, o prefeito foi preso pela polícia com 200 gramas de ouro no aeroporto de Tefé quando tentava embarcar com destino a Manaus.

De acordo com a PF, toda a atividade de extração de minério na região é ilegal.