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Amazonas

IBGE: produção industrial Amazonas tem grande recuperação, mas tem perdas no ano

O Amazonas ainda registra quedas na produção industrial de 10,4% entre junho 2020 e junho 2019, de 19,6% no acumulado de janeiro a junho de 2020 e de 5,4% nos últimos 12 meses.

Em junho de 2020, 14 dos 15 locais pesquisados tiveram taxas positivas na comparação com maio, na série com ajuste sazonal. Os maiores avanços foram no Amazonas (65,7%) e no Ceará (39,2%). Rio Grande do Sul (12,6%), São Paulo (10,2%) e Santa Catarina (9,1%) também mostraram expansões mais intensas do que a média nacional (8,9%). Apenas Mato Grosso (-0,4) apresentou recuo. As informações são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional.

O Amazonas ainda registra quedas na produção industrial de 10,4% entre junho 2020 e junho 2019, de 19,6% no acumulado de janeiro a junho de 2020 e de 5,4% nos últimos 12 meses.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 9,0% em junho de 2020, com 12 dos 15 locais pesquisados apontando resultados negativos. Apesar do efeito-calendário positivo, já que junho de 2020 (21 dias) teve dois dias úteis a mais do que igual mês do ano anterior (19), permanece o movimento de menor intensidade no ritmo da produção industrial, ainda influenciada pelos efeitos do isolamento social e que afetou o processo de produção de várias unidades produtivas no país.

Espírito Santo (-32,4%) e Ceará (-22,1%) assinalaram os recuos mais intensos. Bahia (-14,4%), Região Nordeste (-13,0%), Santa Catarina (-12,6%), Rio Grande do Sul (-12,2%), São Paulo (-11,8%) e Amazonas (-10,4%) também registraram perdas mais elevadas do que a média da indústria (-9,0%), enquanto Pará (-8,0%), Paraná (-6,8%), Minas Gerais (-6,0%) e Rio de Janeiro (-0,4%) completaram o conjunto de locais com queda na produção no índice mensal de junho de 2020.

Em bases trimestrais, o setor industrial recuou 19,4% no segundo trimestre de 2020, sua queda mais intensa desde o início da série histórica nesse tipo de comparação, permanecendo com o comportamento negativo desde o último trimestre de 2018 (-1,3%), todas as comparações contra igual período do ano anterior.

Houve aumento na intensidade de perda na produção industrial, do primeiro (-1,6%) para o segundo trimestre de 2020 (-19,4%) em treze dos quinze locais pesquisados, com destaque para Ceará (de -1,4% para -42,4%), Amazonas (de -0,9% para -38,9%), Região Nordeste (de 4,4% para -23,3%), Bahia (de 6,9% para -20,5%), São Paulo (de -2,5% para -24,0%), Paraná (de 2,5% para -18,5%), Rio Grande do Sul (de -5,1% para -25,4%), Pernambuco (de 5,8% para -13,4%), Santa Catarina (de -5,2% para -24,3%), Espírito Santo (de -12,3% para -29,8%) e Rio de Janeiro (de 10,0% para -5,3%). Por outro lado, Goiás (de -1,2% para 2,3%) apontou o principal ganho entre os dois períodos.

No acumulado do ano, frente a 2019, houve redução em 13 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Ceará (-22,0%), Espírito Santo (-20,8%) e Amazonas (-19,6%). Rio Grande do Sul (-15,8%), Santa Catarina (-15,0%), São Paulo (-14,2%) e Minas Gerais (-11,0%) registraram taxas negativas mais acentuadas do que a média nacional (-10,9%), enquanto o Nordeste (-9,5%), Paraná (-8,6%), Bahia (-7,3%), Pernambuco (-3,6%), Mato Grosso (-3,3%) e Pará (-0,8%) completaram o conjunto de locais com queda na produção no índice acumulado no ano.

Em contrapartida, Rio de Janeiro Rio de Janeiro (2,3%) e Goiás (0,9%) apontaram os avanços no índice acumulado de janeiro-junho de 2020.

O acumulado nos últimos 12 meses, ao registrar redução de 5,6% em junho de 2020, marcou o recuo mais elevado desde dezembro de 2016 (-6,4%) e permaneceu com o aumento na intensidade de perda frente aos resultados dos meses anteriores. Em 12 dos 15 locais houve taxas negativas em junho de 2020, e dez intensificaram suas quedas frente a maio. Ceará de -8,0% para -9,7%), Espírito Santo (de -18,0% para -19,6%), Amazonas (de -4,1% para -5,4%), Rio Grande do Sul (de -7,7% para -8,9%), Pará (de 1,4% para 0,4%), Santa Catarina (de -6,6% para -7,5%) e São Paulo (de -6,0% para -6,6%) mostraram as principais perdas entre maio e junho de 2020, enquanto Mato Grosso (de -4,5% para -3,2%), Goiás (de 1,4% para 2,2%) e Pernambuco (de -4,5% para -3,9%) registraram os principais ganhos o período.

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