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Amazonas

Associação de fabricantes de bebidas não alcoólicas diz que Decreto do IPI prejudica a Amazônia e o Brasil

Associação Brasileira das Industrias de Refrigerantes e Bebidas não Alcoólicas (Abir) representa 71 empresas do setor, com fábricas de norte a sul do país.

A Associação Brasileira das Industrias de Refrigerantes e Bebidas não Alcoólicas (Abir), que representa 71 empresas do setor, com fábricas de norte a sul do país, considera que o decreto que zera a alíquota de IPI para as empresas de concentrados na Zona Franca de Manaus, prejudica não só o Estado do Amazonas, mas sim todo o Brasil. Segundo a entidade, com o Decreto, “perde a Amazônia, perde o Brasil”.

Em nota, divulgada, na sexta-feira, (29/04), a Abir diz que “em um momento importante no qual o Brasil precisa resgatar credibilidade e atrair investidores, a sinalização é a da falta de previsibilidade e insegurança jurídica”. E, ainda, que foi surpreendida com decreto que zera a alíquota de IPI para as empresas de concentrados na Zona Franca de Manaus, décima alteração ao longo dos últimos anos.

A Abir detém 90% do mercado de bebidas não alcoólicas com fábricas em todo o país.

“Não temos nos furtado ao diálogo na busca de soluções e de preservação de um modelo de desenvolvimento regional reconhecido internacionalmente e que não pode ser visto como mero benefício fiscal. A indústria de concentrados, por ser a única que, por determinação legal, precisa elaborar seus produtos com matéria- prima produzida na região, é responsável por gerar 7,4 mil empregos diretos e indiretos e contribuir com uma infinidade de projetos sociais, culturais e ambientais. No país, o setor gera 2 milhões de empregos em toda a cadeia e recolhe anualmente R$ 13 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais”, diz a nota.

Segundo a Abir, o ataque infundado à ZFM e, em especial e discriminatório à indústria de não alcoólicos, prejudica não só o Estado do Amazonas, mas sim todo o país. Perde a Amazônia, perde o Brasil. A entidade diz que, pautado pela ética e transparência, o setor segue aberto e acreditando no diálogo como forma de buscar soluções.

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