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Amazonas

Ação contra decreto do governo do AM que aumenta conta de energia será julgada na terça-feira

O oposicionista afirma que novo modelo do recolhimento do ICMS na conta do contribuinte contraria a Constituição do Estado e que esta forma de cobrança penaliza diretamente o bolso dos cidadãos.

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O deputado estadual Wilker Barreto (Podemos) anunciou nesta quinta-feira (29), em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que barra uma nova forma de cobrança tributária na energia elétrica, será julgada na próxima terça-feira (3), no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM). A ação, proposta pelo parlamentar, e que foi protocolada em maio na ALE, tem o objetivo de anular o Decreto Estadual 40.628 do Governo, que passou a incluir o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) diretamente na conta do consumidor, deixando 10% mais caro.

O oposicionista afirma que novo modelo do recolhimento do ICMS na conta do contribuinte contraria a Constituição do Estado e que esta forma de cobrança penaliza diretamente o bolso dos cidadãos amazonenses.

“O Governo criou um decreto que mexe numa alíquota de ICMS que não combina com os outros estados e que só prejudica o povo do Amazonas, principalmente os mais humildes. Cobrar o imposto em cima de um percentual definido e não diretamente no consumo é algo que aumenta mais a conta e machuca o bolso da população. Então, eu confio na Justiça do Amazonas para que volte a cobrança anterior e os preços voltem aos patamares normais”, explicou Barreto.

O Líder de Minoria alertou que o Governo precisa primeiro limpar as arestas da política fiscal do que aumentar as tributações estaduais. “O Governo precisa fazer o dever de casa, enxugando a máquina pública e não aumentar imposto. Assim é fácil, pois passar para o cidadão de bem o aumento da tarifa é lesar o contribuinte. O custo de vida já é elevado e aumentar o custo da energia elétrica fica difícil. Não queremos prejudicar a arrecadação, apenas que volte a regra anterior, de 20% a 25% em cima do consumo. O que não pode é repor os cálculos de ICMS e a luz continuar cara”, frisa o parlamentar.

Wilker, por fim, pediu que os deputados da Casa fiquem atentos quanto ao julgamento da Adin na próxima terça-feira no Tribunal de Justiça e ressaltou que vai alertar outros órgãos de defesa do consumidor. “Convido os colegas para acompanharem o julgamento porque é um assunto que interessa a todos nós. Temos que ficar vigilantes quanto a isso e irei fazer um requerimento para a Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia e também ao Procon Estadual para que fiquem atentos a questão da energia elétrica”, concluiu o deputado.

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