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Economia

Produção da indústria elétrica e eletrônica cresce 1,3% em março, informa Abinee

No acumulado janeiro a março a produção industrial do setor eletroeletrônico caiu 12,6% em relação ao primeiro trimestre de 2021.

A indústria elétrica e eletrônica produziu em março 1,3% a mais do que em fevereiro, constatou a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) depois de desagregar dos dados de produção industrial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes ao setor. Os números já estão livres das influências sazonais. Março foi o segundo mês consecutivo de alta da produção da indústria elétrica e eletrônica. No entanto, segundo a Abinee, não foi ainda suficiente para recuperar a queda verificada em janeiro.

A elevação observada em março contou com o aumento de 7,9% da área eletrônica, visto que a área elétrica recuou 4,9%. Na comparação com março de 2021, a produção do setor caiu 12,7%. Mas março de 2021, segundo a associação, pode ser considerado uma base forte de comparação, visto que naquele mês a produção de bens do setor havia apontado o melhor resultado do ano de 2021.

“Também vale destacar que a produção apontada no mês de março de 2022 foi superior às registradas em março de 2019 e de 2020”, observou o presidente da Abinee, Humberto Barbato.

Segundo, ele, ao analisar a queda na produção em março de 2022, comparada com igual mês do ano passado, destacou-se a retração de 20,8% na área elétrica. Já o recuo na eletrônica foi mais modesto, atingindo 3,7%. Na área elétrica, a produção de quase todos os segmentos apontou retração, com destaque para os eletrodomésticos, de 33,3%, e pilhas e baterias, 24,8%.

Também, segundo a Abinee, foram significativas as quedas na produção de equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica, de 19,2%, e lâmpadas e outros equipamentos de iluminação, 17,9%. No caso de geradores, transformadores e motores elétricos, a redução foi mais modesta, de 5%.

Por outro lado, cresceu apenas a produção de outros equipamentos elétricos, em 15,7%. Neste segmento estão classificados os aparelhos elétricos de alarme para proteção contra roubo ou incêndio e eletrodos, escovas e outros artigos de carvão ou grafita para usos elétricos. Na área eletrônica, as principais retrações foram na produção de instrumentos de medida, 25,5%, aparelhos de áudio e vídeo, 16,7%, e equipamentos de comunicação, 7,5%. Destacaram-se também os incrementos na produção de bens de informática e periféricos, em 26,3%, e de componentes eletrônicos, em 15,5%.

No acumulado janeiro a março a produção industrial do setor eletroeletrônico caiu 12,6% em relação ao primeiro trimestre de 2021. Essa queda resultou do recuo de 18,6% da área elétrica e da retração de 5,6% da área eletrônica. É importante destacar que a área elétrica, que apontou queda mais expressiva neste 1º trimestre de 2022, também havia registrado aumento mais significativo neste mesmo período do ano passado.

No 1º trimestre de 2021, a produção da área elétrica havia aumentado 13,6%, enquanto que o incremento da área eletrônica foi de 3,0%, sempre comparados aos iguais períodos de 2020.


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