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Brasil

IBGE: despesa mensal das famílias na Reigão Norte fica abaixo da média nacional

A despesa total média mensal familiar na Região foi de R$ 3.178.63, valor 67,2% da média nacional.

A Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 2017-2018, divulgada nesta sexta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que 16,3% da renda das famílias na Região Norte vêm de aposentadorias e pensões públicas e privadas, bolsas de estudos e programas sociais de transferência de renda. O número fica abaixo da média nacional, de 19,5%. A despesa total média mensal familiar na Região foi de R$ 3.178.63, valor 67,2% da média nacional.

A despesa total média mensal familiar no Brasil era de R$ 4.649,03 em 2017-2018, sendo 7,2% mais alta nas áreas urbanas (R$ 4.985,39) e 45,3% menor nas áreas rurais (R$ 2.543,15). Os maiores valores ocorreram nas regiões Centro-Oeste (R$ 5.762,12) e Sudeste (R$ 5.415,49). Norte (R$ 3.178.63) e Nordeste (R$ 3.166,07) ficaram abaixo da média.

Em todas as regiões, o componente com a maior participação no total dos rendimentos das famílias foi o rendimento do trabalho, indo de 52,6% no Nordeste a 61,5% no Centro-Oeste. Já as transferências tiveram a maior participação no Nordeste (24,6%) e a menor, no Centro-Oeste (14,3%). No caso do rendimento não monetário, as regiões Nordeste e Norte tiveram participações acima da média nacional (15,7% e 15,6%, respectivamente), enquanto o Centro-Oeste teve a menor participação (12,8%).

O maior valor médio recebido pelas famílias foi no Centro-Oeste (R$ 6.772,86), correspondente a 124,8% da média nacional e, no Sudeste (R$ 6.391,29), equivalente a 117,8%. No Nordeste (R$ 3.557,98) e Norte (R$ 3.647,70), os valores corresponderam a 65,6% e 67,2% da média nacional, respectivamente.

O Sudeste foi a região com maior contribuição para valor médio total recebido pelas famílias, com R$ 2.789,94, mais da metade da média nacional (51,4%). A menor contribuição era dada pela região Norte, com R$ 265,09, ou 4,9%. O Centro-Oeste, embora apresentasse o maior valor entre as regiões, participava com apenas R$ 525,44 (9,7%).

Entre a POF 2002-2003 e POF 2017-2018, houve aumento de 8,7 p.p. no peso da despesa com alimentação fora do domicílio no país. O crescimento do percentual na área rural, que foi de 13,1% em 2002-2003, aumentou 11 pontos percentuais (p.p.), chegando a 24,0% em 2017-2018.

Os maiores percentuais com alimentação fora do domicílio em 2017-2018 ocorreram nas regiões Centro-Oeste (38,0%) e Sudeste (34,2%), que ficaram acima da média nacional (32,8%). O menor percentual ocorreu na região Norte (21,4%). Os maiores aumentos, entre as POFs 2002-2003 e 2017-2018, ocorreram nas regiões Centro-Oeste (13,5 p.p.) e Nordeste (12,8 p.p.).

A região Centro-Oeste registrou o maior valor da despesa média mensal familiar com alimentação fora do domicílio (R$ 277,68). Esse valor é 133,8% maior do que na região Norte (R$ 118,79), o menor do país.

Entre a POF 2008-2009 e a POF 2017-2018, a única região com queda no percentual da despesa média mensal com alimentação fora do domicílio foi a Sudeste: de 37,2% para 34,2%. O percentual da região Norte ficou inalterado no mesmo período (21,4%).


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