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Janja tenta superar resistências a Lula e vai a Salvador se reunir com mulheres evangélicas

A ideia é que esse tipo de reunião seja um espaço para as mulheres falarem de temas da sua realidade social e demandas voltadas a políticas públicas

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Cláudio Kbene

A primeira-dama Janja da Silva participa de um encontro em Salvador nesta quinta-feira para se reunir com mulheres evangélicas. As reuniões tem ocorrido nas periferias e miram abrir diálogo com um dos segmentos mais resistentes ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Havia uma previsão de encontro em Manaus, mas que acabou sendo cancelado.

Janja está acompanhada em Salvador das ministras da Cultura, Margareth Menezes, da Igualdade Racial, Anielle Franco, e da primeira-dama da Bahia, Tatiana Velloso. Coordenadora da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, Nilza Valéria Zacharias, também participa. Também está na mesa a possibilidade de um encontro de Janja com mulheres religiosas durante a realização da COP 30 em Belém, em novembro.

A primeira aproximação ocorreu no início de julho na Igreja Batista de São Cristóvão, no Rio, onde Janja foi recebida por um grupo de 100 mulheres evangélicas, da Região Metropolitana e do interior. O movimento passou a ocorrer a pedido de Janja e foi elencado por ela como uma das suas prioridades do segundo semestre de 2025.

A estratégia do calendário prevê, inicialmente, pelo menos uma reunião em cada região do país. Nessa primeira etapa, Sudeste, Nordeste e Norte foram contemplados. A sequência desse planejamento prevê encontros no Sul e Centro-Oeste, duas das regiões onde o governo Lula acumula mais resistências.

A ideia é que esse tipo de reunião seja um espaço para as mulheres falarem de temas da sua realidade social e demandas voltadas a políticas públicas. Janja, que é católica, faz intervenções e responde a perguntas.

— O mundo evangélico é extremamente diverso e essas mulheres integram redes da sociedade, sem uma identidade única. E isso é importante cada vez mais que o governo compreenda e a primeira-dama cada vez mais tem compreendido. Nenhuma mulher é apenas evangélica — afirma Nilza Valéria Zacharias.

As informações são do O Globo.


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