Amazonas
Juiz que soltou colombiano preso com 1,2 toneladas de droga é afastado do cargo no AM
A a Corregedoria-Geral de Justiça do Amazonas disse que o juiz foi afastado de suas funções e um procedimento foi instaurado para apurar os fatos.

O juiz Túlio de Oliveira Dorinho, que mandou soltar o colombiano Juan Carlos Urriola, preso na terça-feira (25) com 1,2 tonelada de drogas, em Santa Isabel do Rio Negro, no interior do Amazonas, foi afastado pelo Tribunal de Justiça do estado (TJAM). A informação foi confirmada à Rede Amazônica nesta segunda-feira (03/03). As informações são do g1 Amazonas.
O caso aconteceu na última semana. Após ser preso, Urriola foi trazido à Manaus, onde passou por audiência de custódia no Fórum Henoch Reis. Durante o ato, o Ministério Público argumentou que a grande quantidade de drogas indicava envolvimento em um esquema profissional de tráfico e que a falta de residência fixa no Brasil representava risco de fuga.
No sábado (1º), o MP, inconformado contra a decisão, entrou com um recurso pedindo a revogação da liberdade provisória do colombiano.
Contudo, o juiz Túlio de Oliveira Dorinho, do Tribunal de Justiça do Amazonas, negou o pedido de prisão preventiva, alegando que o colombiano não tinha antecedentes criminais.
Segundo informações exclusivas obtidas pela Rede Amazônica, no mesmo dia, o juiz Luís Alberto Nascimento Albuquerque revogou a decisão de Dorinho e decretou a prisão preventiva do suspeito.
Nesta segunda-feira (3), a Corregedoria-Geral de Justiça do Amazonas disse que o juiz foi afastado de suas funções e um procedimento foi instaurado para apurar os fatos, que tramita em segredo de justiça.
O colombiano Juan Carlos Urriola, de 48 anos, preso na terça-feira (25) com 1,2 tonelada de drogas, em Santa Isabel do Rio Negro, no interior do Amazonas, e solto em audiência de custódia, está foragido da Justiça do Amazonas.
O caso aconteceu na última semana. Após ser preso, Urriola foi trazido à Manaus, onde passou por audiência de custódia no Fórum Henoch Reis. Durante o ato, o Ministério Público argumentou que a grande quantidade de drogas indicava envolvimento em um esquema profissional de tráfico e que a falta de residência fixa no Brasil representava risco de fuga.
Contudo, o juiz Túlio de Oliveira Dorinho negou o pedido de prisão preventiva, alegando que o colombiano não tinha antecedentes criminais.
No sábado (1º), o MP, inconformado contra a decisão, entrou com um recurso pedindo a revogação da liberdade provisória do colombiano.
Segundo informações exclusivas obtidas pela Rede Amazônica, no mesmo dia, o juiz Luís Alberto Nascimento Albuquerque revogou a decisão de Dorinho e decretou a prisão preventiva do suspeito.
“Finalmente, a custódia provisória se justifica para assegurar a aplicação da lei penal, vez que com o seu reconhecimento pode-se impedir o desaparecimento do autor da infração em eventual condenação, fato que retardaria ou tornaria incerta a aplicação da lei penal”, explicou.
“As circunstâncias peculiares do caso ora analisado, somada a gravidade do fato, além de evidentemente da presença dos pressupostos e requisitos da prisão preventiva, não sugerem a substituição por medidas cautelares”, continuou.
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