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Vice-presidente de comissão quer que União Europeia contribua para Fundo Amazônia ainda em 2022

Frans Timmermans afirmou que bloco econômico avalia que incrementar o fundo é a maneira mais rápida de se atingir resultados concretos

Imagem aérea da RDS Uatumã. (Foto: Felipe Martins)

O vice-presidente Executivo da Comissão Europeia e líder das negociações climáticas da União Europeia (UE), Frans Timmermans, disse nesta segunda-feira (23) que o bloco econômico passará a contribuir para o Fundo Amazônia e que trabalha para que as doações comecem ainda neste ano. As informações são do G1.

Criado em 2008 para financiar projetos de redução do desmatamento e fiscalização do bioma, o fundo foi paralisado no início do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. No primeiro dia deste ano, Lula assinou decreto para reativar o mecanismo. Política
Vice-presidente de comissão quer que União Europeia contribua para Fundo Amazônia ainda neste ano
Frans Timmermans afirmou que bloco econômico avalia que incrementar o fundo é a maneira mais rápida de se atingir resultados concretos na área ambiental.

 

“O que podemos falar hoje é que vamos contribuir para o fundo. O que não posso dizer hoje é com quanto, ainda temos que definir isso na União Europeia, mas com certeza vai contribuir, porque acreditamos que essa é a maneira mais rápida de mostrar resultados concretos”, afirmou Timmermans em entrevista à TV Globo.

“Eu espero que [a contribuição] seja antes da próxima COP em Dubai para que sejamos claros [sobre o assunto] e para que possamos atrair outros financiadores”, acrescentou o vice-presidente da comissão, referindo-se à próxima Conferência do Clima que acontecerá nos Emirados Árabes entre novembro e dezembro deste ano.

Ele afirmou que as sinalizações do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) devem ajudar a acelerar o processo, uma vez que a análise do bloco é a de que o governo tem se mostrado comprometido com o combate ao desmatamento.

Na análise de Timmermans, houve uma forte mudança na área ambiental em relação ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“É uma diferença como da noite para o dia. Eu também trabalhei com o governo Bolsonaro e era muito difícil de convencê-los a avançar nesses problemas. No final, demos pequenos passos, mas nunca conseguimos um comprometimento real, um comprometimento no cenário internacional”, afirmou.

“O Brasil é uma liderança tão importante no mundo nessa área e tem responsabilidade [sobre o assunto]”, completou.

Timmermans que trabalha para ratificar o acordo entre Brasil e União Europeia e acredita que a sinalização do governo brasileiro em relação ao meio ambiente pode ajudar a destravar o acordo.

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