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Turquia registra segundo forte terremoto; número de mortos passa de 2,7 mil

Após tremor de magnitude 7,8 abalar a fronteira entre Turquia e Síria, pelo menos 120 tremores secundários foram sentidos; um terremoto de magnitude 7,5 atingiu o sudeste da Turquia.

Foto: Reuters

Um segundo terremoto de magnitude 7,5 atingiu a região de Kahramanmaras, no sudeste da Turquia, nesta segunda-feira (6), informou a Autoridade de Gerenciamento de Emergências e Desastres do país (AFAD).

Ele ocorreu a uma profundidade de 7 km, disse a AFAD, acrescentando que o epicentro do terremoto foi a região de Elbistan, na província de Kahramanmaras.

O tremor secundário está localizado a aproximadamente 95 quilômetros ao norte do terremoto original que ocorreu pouco mais de nove horas antes no sul da Turquia, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

Pelo menos 120 tremores secundários ocorreram após o terremoto, este foi o mais forte dentre eles.

Mais de 2.700 pessoas morreram na Turquia e na Síria, e milhares ficaram feridas. As equipes de resgate estão correndo para retirar os sobreviventes de debaixo dos escombros.

O número total de mortos na Turquia é de 1.651, de acordo com a AFAD. O número total de mortos na Síria é de 1.050.

O terremoto de magnitude 7,5 é considerado um tremor secundário do terremoto anterior de magnitude 7,8. Todos os tremores secundários são terremotos individuais, mas desde que não sejam mais fortes que o terremoto principal original, eles são considerados tremores secundários.

Essa réplica foi extremamente rasa, com apenas 10 km de profundidade, o que piora o impacto sentido. O terremoto principal foi de 17,9 km de profundidade.

Antes dos 7,8 desta manhã, o terremoto de magnitude 7,5 teria sido o mais poderoso a atingir a Turquia desde o terremoto de Izmit em 1999, que matou pelo menos 17.000 pessoas.

“Depois de muitos tremores secundários, outro grande terremoto na mesma região. As primeiras estimativas colocam magnitude em 7,7, ou seja, na mesma ordem do primeiro terremoto”, escreveu nas redes sociais José R. Ribeiro, pesquisador de história sismológica da Seismological Society of America.

“Não é incomum, às vezes temos duplas ou trios de terremotos com apenas algumas horas de intervalo”, acrescentou.

As informações são da CNN.

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