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Presos em ato de vandalismo em Brasília partiram de 25 estados; 6 são do Amazonas informa UOL

O UOL Notícias levantou quantos partiram de cada estado e do Distrito Federal.

Atos golpistas em Brasília, no dia 8 de janeiro. (Foto:Reprodução)

A secretaria de administração penitenciária do Distrito Federal (DF) divulgou ontem os locais de origem de 1.398 pessoas que foram presas em Brasília após os atos golpistas de 8 de janeiro.

A partir desses dados, o UOL Notícias levantou quantos partiram de cada estado e do Distrito Federal:

São Paulo – 273 presos (19,5% do total) Minas Gerais – 204 (14,6%)
Paraná – 132 (9,4%)
Mato Grosso – 105 (7,5%)
Rio Grande do Sul – 105 (7,5%) Santa Catarina – 89 (6,3%) Distrito Federal – 84 (6%)
Bahia – 70 (5%)
Goiás – 49 (3,5%)
Rondônia – 42 (3%)
Pará – 39 (2,8%)
Rio de Janeiro – 33 (2,3%) Mato Grosso do Sul – 32 (2,3%) Ceará – 25 (1,8%)
Tocantins – 20 (1,4%)
Espírito Santo – 18 (1,3%) Paraíba – 15 (1%)
Alagoas – 13 (0,9%)
Maranhão – 11 (0,8%) Pernambuco – 11 (0,8%)
Rio Grande do Norte – 9 (0,6%) Piauí – 8 (0,5%)
Amazonas – 6 (0,4%)
Acre – 3 (0,2%)
Roraima – 1 (0,07%)
Sergipe – 1 (0,07%)

O Amapá é o único de todos os estados brasileiros que não teve nenhum preso. Já São Paulo, estados mais populoso do país e no topo da lista, tem uma de cada cinco pessoas que chegaram a ser detidas.

O levantamento mostra que a mobilização golpista teve abrangência nacional. O DF, local onde ocorreram a invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes, foi declarado como local de residência por apenas 6% dos detidos. Ou seja, 94% viajaram de outros locais para a capital federal.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, terminou ontem de analisar a situação de 1.406 presos após os ataques. Além dos 1.398 detidos em Brasília, o número inclui oito pessoas detidas em outros estados, nos dias seguintes à manifestação.

Após passarem por audiências de custódia, 464 pessoas (um terço do total) foram soltas com tornozeleira eletrônica. Os dois terços restantes, 942 golpistas, tiveram decretada prisão preventiva, sem prazo para soltura.

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