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Partido Comunista da China anuncia proibição de ‘estilos afeminados’ em programas de TV

Ditadura quer evitar ‘influências vulgares e conteúdo insalubre’. Alguns eventos de calouros foram vetados.

O secretário-geral do PCC, Xi Jinping. (Foto: Divulgação/Flickr)

A Agência Nacional de Rádio e TV da China (NRTA, na sigla em inglês) anunciou nesta sexta-feira, 3, que vai proibir a “estética afeminada” em programas de entretenimento. Segundo o órgão regulador a serviço do Partido Comunista (PCC), o objetivo do governo é evitar “influências vulgares e conteúdo insalubre” na programação das famílias chinesas.

Com status de ministério, a NRTA estabeleceu que critérios de “conduta moral e política” devem ser incluídos na seleção de pessoas a figurarem em todos os programas de emissoras — alguns eventos de calouros foram vetados, sem mais detalhes. Além disso, as autoridades midiáticas locais prometeram a veiculação de “imagens mais masculinas de homens” na TV.

O órgão do PCC anunciou ainda a estreia de novas atrações na TV aberta sobre cultura tradicional, revolucionária e de “socialismo avançado”, com a finalidade de estimular a “atmosfera patriótica” entre as pessoas. Em artigo publicado em um jornal do PCC, algumas “celebridades afeminadas” são apontadas como imorais e podem prejudicar os valores dos adolescentes.

Homossexualidade na China

Não China, ser gay não é ilegal, mas as autoridades fazem censura rígida acerca do tema — referências gays foram tiradas do filme Bohemian Rhapsody, que trata da vida do cantor Freddie Mercury.

Cenas de sexo e nudez também foram editadas em séries populares, como Game of Thrones. Em 2019, o PCC chegou a borrar as orelhas de jovens pop stars em suas aparições na TV e na internet, para esconder piercings e tatuagens.

As informações são da revista Oeste.

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