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Japão lança grande operação de busca depois que tufão mortal mata dezenas

Já somam 49 mortos e mais de 200 pessoas feridas, além dos desaparecidos.

Uma grande operação de busca e salvamento está em andamento no Japão, depois que o tufão Hagibis provocou inundações e deslizamentos de terra, destruindo prédios e deixando dezenas de mortos no leste e centro do Japão.

A tempestade – que aconteceu quando o Japão sediou a Copa do Mundo de Rugby pela primeira vez – atingiu o sábado (12) à noite, hora local na península de Izu, a sudoeste de Tóquio, deixando um rastro de destruição.

Pelo menos 49 pessoas foram mortas, com 200 feridas e pelo menos 14 ainda desaparecidas, informou a emissora pública do país NHK nesta segunda-feira (14). Mais de 110.000 funcionários estão envolvidos em operações de busca e salvamento, incluindo 13.000 policiais, 66.000 bombeiros e 31.000 funcionários das forças de autodefesa, disse o secretário-geral do gabinete, Yoshihide Suga, em entrevista coletiva nesta segunda-feira.

Um dos mortos foi uma mulher de 77 anos que caiu 40 metros durante uma operação de resgate de helicóptero na cidade de Iwaki, na manhã de domingo, segundo o assessor de imprensa do Departamento de Bombeiros de Tóquio Yuji Kikuchi.

As equipes de resgate não conseguiram prender adequadamente um gancho ao cinto enquanto a mulher estava sendo puxada para o helicóptero. “Pedimos desculpas do fundo do coração”, disse Hirofumi Shimizu, vice-chefe do Corpo de Bombeiros de Tóquio, em entrevista coletiva no domingo. “Vamos tentar o nosso melhor para que isso não aconteça novamente e recuperar a confiança de nós”.

Mais de 230.000 pessoas foram evacuadas antes da tempestade, e ordens de emergência foram emitidas para muitas cidades ao redor da grande área de Tóquio. Hoje, mais de 84.000 famílias em Tóquio, norte do Japão e áreas montanhosas no centro do país ainda estavam sem energia, segundo empresas de eletricidade.

As regiões atingidas pelo tufão estão se preparando para mais chuvas na segunda-feira, o que poderia agravar as inundações, levando as autoridades a alertar as pessoas para ficarem longe dos rios e das encostas das montanhas.

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