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Inglaterra avalia impor confinamentos prolongados diante de risco de novo surto de Covid-19

O Reino Unido, região europeia mais atingida pela pandemia, registra cerca de 41.500 mortos e mais de 331 mil casos; no “pior dos cenários” relatório do governo prevê a morte de 85 mil pessoas.

O governo britânico avalia impor novas restrições na Inglaterra, como “confinamentos locais prolongados”, diante do novo surto de Covid-19 no inverno, informou o ministro da Saúde neste sábado (29). Há a possibilidade de que o vírus cause 85 mil mortes, segundo o relatório. As informações são da AFP, com publicação pelo jornal O Estado de S.Paulo.

“Os casos estão aumentando novamente e teremos que recorrer a confinamentos locais prolongados a nível nacional. Não descartamos (a possibilidade), embora não queiramos que aconteça”, explicou Matt Hancock ao The Times.

Segundo o ministro da Saúde, uma segunda onda é “evitável”, mas “não é fácil”. É possível que “tenhamos uma forte gripe e haja um aumento do coronavírus à medida que as pessoas passam mais tempo dentro de casa”, ressaltou.

O Reino Unido, região europeia mais atingida pela pandemia, registra cerca de 41.500 mortos e mais de 331 mil casos. Cada uma das nações, como Inglaterra e Escócia, estabelece suas próprias medidas para combater a doença.

Segundo relatório do comitê científico que assessora o governo, divulgado na noite da sexta-feira (28) pela BBC, a Covid-19 pode causar a morte de 85 mil pessoas no Reino Unido entre julho de 2020 e março de 2021, “no pior dos cenários”.

Esse documento, que admite a “grande incerteza” em torno dos seus dados, indica que as restrições podem ser retomadas, por exemplo ao nível dos contatos entre pessoas de famílias diferentes. As escolas, porém, permaneceriam abertas.

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