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Em vídeo, Snowden afirma que gostaria de retornar aos EUA

Snowden diz ainda que a França e a Alemanha estão considerando conceder asilo a ele, embora ele espere retornar ao seu país. O analista vive, atualmente, em exílio em Moscou.

Em uma entrevista realizada pela rede CBS e divulgada nesta segunda-feira (16), o ex-contratado da NSA e analista de sistemas da CIA, Edward Snowden, revelou que “gostaria de voltar aos Estados Unidos, é meu principal objetivo, mas não vou passar o resto da minha vida na prisão”, declarou Snowden.

Segundo ele, um julgamento nos EUA seria injusto. No qual, ainda de acordo com Snowden, a Justiça americana alegaria se tratar de “procedimentos especiais” que desmereceriam o analista. De um lado, seus defensores o elogiam e por resguardar a privacidade dos países, de outro, tem a grande potência, os Estados Unidos o acusando de espionagem, roubo de segredos de Estado, além de colocar em risco a segurança nacional.

“Não estou pedindo perdão. Não estou pedindo um passe”, contou. “Não querem que o júri considere as motivações que me incentivaram a agir (…). Apenas querem que analise se minhas ações foram legais ou ilegais, e não se foram justas ou ruins”, explicou seu desejo.

Ainda em declaração, Snowden reconheceu que “Não é difícil construir um terreno para dizer que eu violei a lei”. Snowden diz ainda que a França e a Alemanha estão considerando conceder asilo a ele, embora ele espere retornar ao seu país. 

Edward está em exílio após publicar detalhes de uma extensa vigilância na Internet e por telefone pelas agências de inteligência dos EUA. Ele foi acusado pela Lei de Espionagem e vive exilado em Moscou desde 2013, tendo seu visto de residência renovado até 2020.

Snowden lançara um livro intitulado “Registro Permanente”, em inglês, “Permanent Record”, em 17 de setembro, onde contará suas memórias. O livro será publicado pela Macmillan Publishers em mais de vinte países, entre eles Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Taiwan, Brasil e outros países da América Latina.

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