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Manaus

Prefeitura de Manaus realoca 81 indígenas venezuelanos da etnia Warao

Os refugiados e migrantes foram transferidos para um novo espaço de acolhimento no bairro Tarumã-Açu, zona oeste da capital do Amazonas, com atendimento psicossocial e atividades lúdicas.

Um grupo de 81 indígenas venezuelanos da etnia Warao foi realocado na última quinta-feira (3) para um novo espaço de acolhimento em Manaus. A medida é uma parceria da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), com agências da Organização das Nações Unidas. Essa transferência é parte da resposta da cidade ao fluxo de deslocamento de refugiados e migrantes indígenas venezuelanos, intensificada com a pandemia da Covid-19. As informações são da Acnur, com publicação pela Agência Brasil.

Localizado no bairro Tarumã-Açu, zona oeste de Manaus, o espaço conta com redário, salão para trabalhos coletivos (respeitando o número máximo para ocupação, segundo recomendações de organizações de saúde), salas técnicas, refeitório, banheiros, lavatórios e pontos para lavagem das mãos. O local terá atendimento psicossocial e atividades lúdicas, além de orientação e encaminhamento para a rede socioassistencial.

Até julho deste ano, 158 indígenas que estavam acomodados em espaços provisórios construídos durante a pandemia do novo coronavírus tinham sido realocados para um abrigo vizinho.

Refugiados

Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, cerca de 38 mil venezuelanos foram reconhecidos como refugiados pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) nos últimos oito meses. Atualmente, há 193.737 pedidos de refúgio em andamento no Brasil, segundo números consolidados em 31 de maio. Mais de 104 mil solicitações são de venezuelanos.

O Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) concedeu, no fim de julho, a condição de refugiado a 7.992 venezuelanos – 7.795 adultos e 197 menores. Em reunião online, a votação ocorreu em bloco, aprovando-se de uma só vez os pedidos. Dessa forma, esses venezuelanos poderão tirar a Carteira de Registro Nacional Migratório e ter acesso facilitado a outros direitos brasileiros, como educação e saúde.

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