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Manaus

Movimentos realizam marcha pelo Dia Internacional das Mulheres, no Centro de Manaus, às 15h

O movimento propõe a reflexão sobre o tema: “O medo não vai nos parar”. A caminhada vai até o Largo de São Sebastião, onde, a partir das 18h, será realizado um ato cultural.

Associações, organizações, coletivos e movimentos sociais estarão concentrados a partir das 15h, desta sexta-feira (08/03), na Praça da Igreja da Matriz, no Centro antigo de Manaus, para marchar pelo Dia Internacional da Mulher. São 39 organizações sociais envolvidas na organização do ato que pretende reunir 5 mil pessoas.

O movimento propõe a reflexão sobre o tema: “O medo não vai nos parar”. A caminhada vai até o Largo de São Sebastião, onde, a partir das 18h, será realizado um ato cultural.

O ato vai lembrar, também, do assassinato da artista venezuelana Julieta Inés Martinez, 38 anos, morta por asfixia e encontrada dentro de uma cova rasa no dia 8 de janeiro deste ano, em Presidente Figueiredo (AM).

“Quando a mulher tem medo ela não sai de casa. Quando a mulher tem medo ela não vive. E precisamos enfrentar nossos medos. A mulher não pode sair para uma festinha que tem medo de ser estuprada pelo Uber. Não pode pegar ônibus porque tem medo de ser assediada e assaltada. Precisamos de políticas públicas eficazes. Precisamos de emprego. Precisamos que a sociedade contribua”, disse a dirigente do Movimento de Mulheres Negras da Floresta – Dandara, Francy Junior.

Segundo ela “ao longo de quase quatro décadas, ir para as ruas se manifestar trouxe mudanças sociais e políticas, trouxe a compreensão por parte do poder público quanto ao direito da população a transparência de informações”.

Ela lembrou que o primeiro grande ato do 8 de Março registrado no Amazonas foi em 1985, há 39 anos.“Esse tempo também foi importante para nós da sociedade civil continuarmos atentas, nos reinventando e reivindicando direitos, pois a luta das mulheres contra o patriarcado é dia todo, todo dia. A maior dessas lutas é contra o machismo que tenta relativizar e banalizar violências hediondas contra mulheres e meninas como estupro, violência doméstica familiar e feminicídio”, disse.

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