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Economia

Volume de serviços no Amazonas cai 0,6% em julho; no Brasil cresce 0,5%, aponta IBGE

No Estado, o setor acumula crescimento de 0,1% no semestre de janeiro a julho de 2023 e de 5,8% nos 12 meses anteriores.

Em julho de 2023, o volume de serviços no Amazonas apresentou uma queda de 0,6%, em comparação com o mês de junho. O resultado apresentação um recuo nos indicadores negativos, já que em junho a queda na série com o ajuste sazonal de maio, chegou a -1,4%. Os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram ainda que o Amazonas.

No Estado, o setor acumula crescimento de 0,1% no semestre de janeiro a julho de 2023 e de 5,8% nos 12 meses anteriores.

A receita nominal de setor no Amazonas caiu 1,0% em julho, mas acumula crescimento de 6,6% no período de janeiro a julho de 2023 e de 0,2% nos últimos 3 meses.

Índices nacionais

Brasil cresceu 0,5% frente a junho, na série com ajuste sazonal. Foi o terceiro resultado positivo consecutivo do indicador, período em que acumulou ganho de 2,2%. O setor de serviços está 12,8% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 0,9% abaixo de dezembro de 2022 (auge da série histórica).

Na série sem ajuste sazonal, frente a julho de 2022, o volume de serviços teve a 29ª taxa positiva consecutiva (3,5%). O acumulado do ano chegou a 4,5% frente a igual período de 2022. O acumulado em doze meses, que foi de 6,2% em junho para 6,0% em julho de 2023, mostrou perda de dinamismo e o resultado menos intenso desde agosto de 2021 (5,1%).

A alta do volume de serviços (0,5%), de junho para julho de 2023, foi acompanhada por três das cinco atividades investigadas, com destaque para os transportes (0,6%), que se recuperaram da queda (-0,4%) de junho. Os demais avanços do mês vieram dos serviços prestados às famílias (1,0%) e de outros serviços (0,3%), com o primeiro acumulando ganho de 4,9% no período abril-julho e o último recuperando quase todo revés de junho (-0,4%). Em sentido oposto, os serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,1%) e informação e comunicação (-0,2%) registraram os resultados negativos do mês.

Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral foi de 0,7% no trimestre encerrado em julho frente ao nível do mês anterior, maior resultado desde dezembro de 2022 (0,8%). Entre os setores, ainda na série com ajuste sazonal, quatro das cinco atividades avançaram frente ao trimestre terminado em junho: serviços prestados às famílias (1,3%); transportes (0,8%); informação e comunicação (0,2%); e outros serviços (0,2%). O único revés foi em serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,2%).

Frente a julho de 2022, o volume do setor de serviços avançar 3,5% em julho de 2023, sua 29ª taxa positiva seguida. Houve altas nas cinco atividades de divulgação e em 50,0% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,5%) exerceu a principal contribuição positiva sobre o volume de serviços, impulsionado pelo aumento de receita das empresas pertencentes aos ramos de rodoviário de cargas; transporte aéreo de passageiros; transporte por navegação interior de carga; armazenamento; transporte dutoviário; e navegação de apoio marítimo e portuário.

Os demais avanços vieram de informação e comunicação (3,6%); profissionais, administrativos e complementares (3,2%); serviços prestados às famílias (4,9%) e outros serviços (4,2%), com alta na receita em: telecomunicações; desenvolvimento e licenciamento de softwares; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; consultoria em tecnologia da informação; e atividades de exibição cinematográfica, no primeiro setor; locação de automóveis; atividades de intermediação de negócios em geral; cobranças e informações cadastrais; aluguel de máquinas e equipamentos; e locação de outros meios de transporte (exceto automóveis), no segundo; restaurantes; serviços de bufê; atividades de condicionamento físico; e hotéis, no terceiro; e corretoras de títulos e valores mobiliários; atividades auxiliares dos seguros, de previdência complementar e de planos de saúde; atividades imobiliárias; e serviços de apoio à agricultura, no último.

No índice acumulado no ano, frente a igual período de 2022, o setor de serviços cresceu 4,5%, com taxas positivas nas cinco atividades de divulgação e em 59,6% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, a contribuição positiva mais importante ficou com o ramo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (5,1%), impulsionado, em grande parte, pelo aumento das receitas das empresas que atuam nos segmentos de transporte rodoviário de cargas; armazenamento; transporte por navegação interior de carga; navegação de apoio marítimo e portuário; e rodoviário coletivo de passageiros.

Os demais avanços vieram de informação e comunicação (5,1%); de serviços profissionais, administrativos e complementares (4,3%); de serviços prestados às famílias (5,6%); e de outros serviços (0,5%), explicados, principalmente, pelo aumento na receita das empresas de telecomunicações; desenvolvimento e licenciamento de softwares; consultoria em tecnologia da informação; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; e desenvolvimento de programas de computador sob encomenda, no primeiro ramo; de locação de automóveis; serviços de engenharia; atividades de intermediação de negócios em geral; cobranças e informações cadastrais; e agências de viagens, no segundo; de restaurantes; hotéis; serviços de bufê; atividades de condicionamento físico; e espetáculos teatrais e musicais, no terceiro; e de atividades auxiliares dos seguros, da previdência complementar e dos planos de saúde; corretoras de títulos e valores mobiliários; coleta de resíduos não perigosos de origem doméstica, urbana e industrial; e as atividades de apoio à produção florestal e à agricultura, no último.

Serviços avançam em 13 das 27 unidades da Federação em julho

Houve altas em 13 das 27 unidades da federação em julho de 2023, frente ao mês imediatamente anterior. Entre os locais com taxas positivas, os impactos mais importantes vieram do Rio de Janeiro (1,4%) e de Goiás (5,6%), seguidos por Bahia (2,9%), Mato Grosso (3,0%) e Ceará (3,3%). As principais influências negativas vieram do Distrito Federal (-2,9%), São Paulo (-0,1%), Pará (-3,0%), Rio Grande do Sul (-0,6%) e Espírito Santo (-1,8%).

Frente a julho de 2022, o avanço do volume de serviços no Brasil (3,5%) foi acompanhado por 25 das 27 unidades da federação. As principais contribuições positivas vieram de Minas Gerais (10,7%), Paraná (13,7%) e Mato Grosso (30,5%), seguidos por Rio de Janeiro (3,7%), Santa Catarina (8,9%) e Bahia (10,3%). Em sentido oposto, São Paulo (-2,1%) assinalou o resultado negativo mais relevante do mês.

No acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (4,5%) foi acompanhado por 25 das 27 unidades da federação. Os principais impactos positivos vieram de Minas Gerais (9,4%), Rio de Janeiro (5,3%) e Paraná (12,1%), seguidos por São Paulo (0,8%), Santa Catarina (10,7%) e Rio Grande do Sul (7,2%). As influências negativas vieram de Mato Grosso do Sul (-0,6%) e Amapá (-1,0%).

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