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Economia

Preço médio da gasolina aumenta pela sétima semana consecutiva, diz pesquisa da ANP

Agência reguladora constatou que o preço mínimo da gasolina comum no país ficou em R$ 5,190, já o máximo chegou a R$ 7,199 entre os dias 12 e 18 deste mês.

Acre, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul registraram o preço máximo da gasolina comum acima de R$ 7. (Foto: Daniel Castelo Branco / Agência O Dia)

O preço médio da gasolina comum aumentou pela sétima semana consecutiva, conforme mostrou um levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Entre o período de 12 a 18 deste mês, o valor médio do litro foi de R$ 6,076 no país. Isso representa alta de 0,28%, uma vez que, na semana anterior (entre os dias 5 e 11), o litro estava a R$ 6,059.

A ANP realizou a pesquisa em 4.390 postos e constatou que o preço mínimo da gasolina comum ficou em R$ 5,190, já o máximo chegou a R$ 7,199, também na semana de 12 a 18 de setembro. Os estados do Acre, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul registraram o preço máximo do combustível acima de R$ 7, sendo R$ 7,130, R$ 7,199 e R$ 7,185, respectivamente.

De acordo com a agência reguladora, o valor médio do litro do diesel subiu de R$ 4,695 para R$ 4,709 na última semana, o que significa alta de 1,07%. Ainda segundo a ANP, o preço do litro do etanol registrou crescimento de R$ 4,653 para R$ 4,704 no mesmo período, ou seja, aumentou 1,09%.
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Por que os preços subiram tanto?

Tiago Sayão, economista e professor do Ibmec RJ, explicou que a política de preços da Petrobras segue os reajustes do preço do barril no cenário internacional e da desvalorização do real avaliada pela taxa de câmbio. “Como ambas as variáveis estão apresentando reajustes constantes, os preços dos combustíveis acompanham essa tendência”, esclareceu.

Com a elevação dos preços dos combustíveis, os brasileiros são impactados em dois contextos, conforme informou o professor do Ibmec: “No abastecimento do seu próprio automóvel e no efeito cumulativo nos bens/serviços finais, já que os preços destes tendem a acompanhar os reajustes dos preços dos combustíveis”.

Economista da Ativa Investimentos, Guilherme Sousa fez coro, afirmando que o consumidor tem o impacto direto, que é o forte avanço nos preços observado na bomba nos postos, e ainda sofre o impacto indireto: “Pois grande parte da distribuição e entrega dos produtos em geral é feito via transportes terrestres, o que por sua vez, encarece o frete e o preço acaba sendo repassado nas prateleiras”, apontou.
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Como economizar

Para reduzir os gastos, o economista do Ibmec RJ indica que é preciso pensar em alternativas à utilização do automóvel como bicicleta e/ou transporte público. “Caso não seja possível, cuidar da manutenção do veículo e possivelmente avaliar a possibilidade de conversão para GNV, caso a quantidade de quilômetros rodados seja extensa. Os postos de gasolina seguem a mesma política de preços variando de local para local e, se houver uma diferença de preços significativa, avaliar a qualidade do combustível ofertado”, indicou Sayão.

“Com a grande variedade de postos a disposição, muitas bandeiras ofertam planos de fidelidade, com aplicativos que trazem descontos no litro do combustível e até milhas que podem ser revertidas em pontos para abastecer. Vale também consultar o preço dos postos mais perto de você, já que o preço pode variar abruptamente a depender da margem atual que o posto trabalha”, recomendou Sousa.

As informações são de O Dia.

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