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Economia

Preço dos imóveis residenciais em Manaus subiram 0,16% em janeiro de 2024, abaixo da média nacional, aponta Fipezap

O índice registrou um aumento médio nacional de 0,36% em janeiro de 2024, o que representa uma ligeira aceleração dos preços em relação ao resultado de dezembro de 2023 (+0,29%).

Caixa afirma não ter data para ajustes no crédito para imóveis. (Foto:Reprodução/Internet)

Os preços de vendas de imóveis residenciais em Manaus subiram 0,16% em janeiro de 2024, de acordo com o Índice Fipezap, que mede o comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras. Os preços na capital do Amazonas registram uma variação acumulada em 12 meses de 10,52%. O preço médio do metro quadrado (m²) ficou em R$ 6.521.

 

O índice registrou um aumento médio nacional de 0,36% em janeiro de 2024, o que representa uma ligeira aceleração dos preços em relação ao resultado de dezembro de 2023 (+0,29%). Na primeira leitura mensal do ano, o incremento mais expressivo nos preços se deu entre imóveis com quatro ou mais dormitórios (+0,48%), contrastando com o avanço mais moderado entre unidades que contavam com apenas um dormitório (+0,30%).

Comparativamente, o IGP-M/FGV exibiu uma discreta inflação mensal de 0,07%, enquanto a prévia do IPCA/IBGE, dada pelo IPCA-15/IBGE, apurou uma inflação ao consumidor de 0,31%.

Em termos de abrangência geográfica, a alta mensal nos preços foi identificada em 47 das 50 cidades monitoradas pelo Fipezap de Venda Residencial, incluindo 15 das 16 capitais que integram essa lista: Goiânia (+1,61%); Vitória (+0,85%); João Pessoa (+0,76%); Belo Horizonte (+0,75%); Curitiba (+0,57%); Recife (+0,54%); Maceió (+0,53%); Florianópolis (+0,41%); São Paulo (+0,27%); Salvador (+0,24%); Brasília (+0,21%); Manaus (+0,16%); Porto Alegre (+0,14%); Fortaleza (+0,10%); e Rio de Janeiro (+0,10%). Em Campo Grande, diferentemente, os preços residenciais registraram queda de 0,14% no período.

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Na análise dos últimos 12 meses, o Índice Fipezap registrou uma valorização acumulada de 5,19% nos últimos 12 meses, superando a variação do IGPM/FGV (-3,32%), bem como prévia da inflação ao consumidor, dada provisoriamente pelo comportamento do IPCA até dezembro/2023 e do IPCA-15 de janeiro/2024* (+4,39%).

Nesse horizonte temporal, imóveis residenciais com um dormitório registraram uma valorização acima da média (+5,50%), contrastando com a alta relativamente menor entre unidades com quatro ou mais dormitórios (+5,03%). Individualmente, todas as 50 cidades monitoradas registraram valorização imobiliária nos últimos 12 meses, incluindo as 16 capitais anteriormente mencionadas: Maceió (+15,35%); Goiânia (+15,19%); Florianópolis (+11,77%); Campo Grande (+10,76%); Manaus (+10,52%); João Pessoa (+9,41%); Belo Horizonte (+9,37%); Curitiba (+6,97%); Salvador (+5,54%); Recife (+5,24%); Vitória (+5,03%); Fortaleza (+4,72%); São Paulo (+4,68%); Brasília (+2,34%); Porto Alegre (+2,26%); e Rio de Janeiro (+1,41%).

Com base em informações da amostra de anúncios de imóveis residenciais para venda em janeiro de 2024, o preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo Índice Fipezap foi de R$ 8.750/ m². Imóveis de um dormitório se destacaram pelo preço médio de venda relativamente mais elevado (R$ 10.306/m²), contrastando com o menor valor entre unidades com dois dormitórios (R$ 7.868/m²).

Entre as 16 capitais incluídas no índice, Vitória (ES) apresentou o valor médio por metro quadrado mais alto na amostra mensal (R$ 11.013/m²) seguida por Florianópolis (R$ 10.833/m²); São Paulo (R$ 10.703/m²); Rio de Janeiro (R$ 9.986/m²); Curitiba (R$ 9.122/m²); e Brasília (R$ 9.010/m²). Já entre as não capitais, os maiores preços médios da amostra de janeiro/2024 envolveram as seguintes cidades: Balneário Camboriú (SC), com R$ 12.822/m²; Itapema (SC), com R$ 12.660/m²; Itajaí (SC), com R$ 10.624/m²; Barueri (SP), com R$ 9.912/m²; Vila Velha (ES), com R$ 8.255/m²; e São Caetano do Sul (SP), com R$ 7.934/m².

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